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Parte dos brasileiros aceita pagar mais impostos por educação e saúde de graça

Quantidade de pessoas que pagariam um número maior de impostos para ter acesso a tais serviços avançou na comparação com cinco anos atrás

Segundo a Pesquisa Datafolha, a partir do Portal Contábeis, houve um empate técnico entre os respondentes que dizem concordar em pagar mais impostos em troca de serviço público gratuito de educação e saúde (48%); e os que preferem pagar menos e contar com serviços privados (46%). Além disso, 6% apontaram que não sabem. A pesquisa teve 2.556 respondentes, nos dias 25 e 26 de maio, em 181 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O primeiro ponto da pesquisa era responder “Serviço público ou privado?”. Entre as respostas, apareceram: “É preferível pagar mais impostos ao governo e receber serviços gratuitos de educação e saúde: 48%; É preferível pagar menos impostos ao governo e contratar serviços particulares de educação e saúde: 46%; Não sabem: 6%”. De acordo com a Folha de S. Paulo, que divulgou a pesquisa, o percentual das pessoas que aceitam pagar mais impostos para terem acesso a esses serviços cresceu ante à mesma pesquisa feita cinco anos atrás. Já a parcela dos que preferem o serviço privado e menos impostos caiu.

O levantamento também investigou a opinião dos participantes sobre outros temas, entre eles: interferência do governo na economia; dependência do governo; socorro do governo a empresas; leis trabalhistas; e investimento do governo.

Trabalho, saúde mental e finanças preocupam geração Z e millennials

Ainda falando sobre serviços básicos e essenciais, o que envolve uma farmácia de manipulação, por exemplo, segundo a Deloitte, a partir do portal G1, a geração Z (pessoas nascidas entre 1995 e 2003) e os millennials (nascidos entre 1983 e 1994) sentem-se preocupados em relação ao próprio futuro. Além disso, ambas se mostraram menos propensas a deixar os seus empregos atuais nos próximos dois anos: 36% da geração Z (em 2021 eram 49%) e 28% dos millennials (em 2021 eram 34%). Em contrapartida, 30% dos brasileiros da geração Z (22% em 2021) e 41% dos millennials (39% em 2021) têm planos de ficar mais do que cinco anos nos trabalhos atuais. 

A insatisfação em relação ao salário e a ausência de chances de aprendizado e desenvolvimento são os motivos centrais pelos quais os empregos estão sendo deixados. Apesar disso, no momento de eleger uma nova organização para se trabalhar, as oportunidades de desenvolvimento estão em primeiro lugar; receber um salário melhor, por sua vez, em último. A pesquisa contou com 14.808 pessoas da geração Z e 8.412 millennials. Ao todo, 23.220 pessoas de 46 países. No território nacional, 801 pessoas fizeram parte do levantamento, sendo 500 da geração Z e 301 millennials. A pesquisa foi aplicada entre 24 de novembro de 2021 e 4 de janeiro de 2022.

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