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Comercialização de medicamentos para tratamento de câncer aumenta 32%

Distrito Federal e Rio de Janeiro lideram o ranking

A procura por medicamentos oncológicos no país avançou 32%, no período de um ano, segundo estimativa da consultoria empresarial InterPlayers, pelo portal Lorena R7. Os dados, colhidos entre junho do ano passado e junho deste ano, mostram que os estados que lideram esse avanço são o Distrito Federal e Rio de Janeiro, ambos com avanço de 135,63% e 64,09%, respectivamente.

Outros estados que mostraram avanço foram o Espírito Santo e São Paulo, com 32,69% e 15,57%, respectivamente, conforme informações do Terra Brasil Notícias. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), de junho de 2020, 309.750 homens brasileiros foram diagnosticados com algum tipo de câncer. Do número, 65.840 eram de próstata. Em mulheres, no ano de 2020, o volume de novos casos foi de 316.280, e o de mama é o mais comum, com 66.280 novos diagnósticos, segundo a Veja.

Medicamentos usados em hospitais públicos custam quase 50% a mais do que antes da pandemia da Covid-19

Ainda sobre medicamentos, o Instituto Brasileiro de Organizações Sociais da Saúde, pelo portal Jornal Nacional, analisou o encarecimento de uma cesta com os itens centrais usados no tratamento da Covid-19, como sedativos, máscaras e analgésicos. No começo da pandemia, os valores da cesta avançaram mais de 200%. A diferença, ante os valores anteriores aos da pandemia, alcançou quase 300% em abril de 2021, acima da inflação acumulada de 15%. 

O medicamento que mais encareceu foi o sedativo para a intubação de pacientes graves. Em pouco mais de um ano, o valor da ampola foi de R$ 2,22 a R$ 11,33, cinco vezes mais cara. Máscaras cirúrgicas ficaram 4% mais elevadas; luvas, três vezes.

“O consumo aumentou enormemente e não só aumentou no Brasil, como no mundo inteiro. E isso fez com que você tivesse uma enorme demanda com a produção que continuava a mesma, aí teve uma desproporção, desbalanceamento e isso fez com que os preços explodissem”, explica um membro do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde.

Também a grande dependência do setor de saúde do país do mercado externo agravou. Os preços, negociados em dólar, permaneceram mais altos ante a desvalorização do real em 2020 e 2021. “Há uma necessidade de avanço tecnológico do nosso país em vários aspectos para que a gente seja mais independente, no que diz respeito a itens tão necessários e essenciais à vida humana”, complementa.