e-commerce

No Brasil, e-commerce deve avançar 42% até 2025

A pesquisa mostrou que 82% dos consumidores gostam de adquirir produtos em lojas virtuais e físicas

Segundo pesquisa feita pelo Google com a Euromonitor, a partir do portal E-Commerce Brasil, foi investigado o comportamento dos consumidores sobre o varejo. Assim, identificou-se que mais da metade dos brasileiros (67%) se preocupa apenas em ter o produto que desejam, mesmo sendo adquirido via on-line ou não. Dessa forma, prevê-se que, até 2025, o e-commerce avance 42% no Brasil, sendo o setor varejista responsável por 39% da expansão das vendas. A pesquisa ainda apontou que 82% dos consumidores gostam de comprar tanto em loja física quanto on-line.

O Google ainda apresentou alguns pontos a serem levados em consideração para o crescimento do negócio, como compreender o que é sucesso e criar metas, medir resultados, e estar pronto para crescimento e expansão. Tais pontos podem ser alavancados, por exemplo, por uma agência de Marketing Digital e uma estratégia de SEO eficiente. 

Sobre isso, Daniel Imamura, CEO da Consultoria Digital, aponta alguns benefícios:

“O trabalho de SEO visa posicionar uma loja virtual nas primeiras posições do Google. Quando devidamente otimizado para palavras-chave consideradas fundo de funil, ou seja, pesquisas normalmente realizadas por pessoas que já sabem o que desejam comprar, o trabalho de SEO atrai diversos potenciais compradores para a loja virtual sem ter que investir em anúncios”, disse.

Faturamento do e-commerce neste ano já está 785% acima do que antes da pandemia de Covid-19

Ainda sobre e-commerce, um levantamento recente da SmartHint, a partir do portal E-Commerce Brasil, apontou que, na comparação com o momento anterior à pandemia de Covid-19, os cinco primeiros meses de 2022 mostraram um crescimento no faturamento do comércio eletrônico de 785%, apontando o largo crescimento do e-commerce nos últimos dois anos. Para o estudo, foram consultadas mais de mil empresas.

Além disso, também foi apresentado que o setor de moda e acessórios foi o mais buscado no e-commerce do país durante o período analisado (mais de 683 pedidos registrados). Outros setores também tiveram destaque, como perfumaria e cosméticos, com mais de 170 mil pedidos; e o de casa, jardim e decoração, com mais de 50 mil. Já São Paulo foi o estado com o maior número de pedidos feitos no período (aproximadamente, 924 mil) e, na sequência, Rio de Janeiro, com 331 mil, e Santa Catarina, com 279 mil. 

O diretor de Negócios da SmartHint aponta que os números refletem os novos consumidores, que se adaptaram à experiência de fazer compras digitais.

“Antes da pandemia, muitos consumidores tinham receio de fazer compras em lojas on-line, a maioria pela falta de confiança de que seus pedidos chegariam de acordo e outros por não se sentirem seguros em compartilhar dados. No entanto, a realidade obrigou que todos se adaptassem a isso e descobrissem que também é possível ter uma boa, e até melhor, experiência de compra pela internet”, disse.