E-commerce brasileiro teve alta de 24,21% em setembro de 2021

 

Nono mês do ano registrou aumento de vendas e no faturamento em relação ao mesmo período de 2020

O e-commerce brasileiro continua registrando bons números, seguindo sua tendência de alta desde o início da pandemia da Covid-19. De acordo com o índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust e pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net), em setembro o setor de comércio eletrônico teve alta de 24,21% em faturamento e de 15,81% em vendas na comparação com o mesmo período do ano passado.

Considerando apenas o desempenho de pedidos concluídos, as lojas virtuais tiveram uma pequena retração de 6,31% no comparativo com agosto de 2021, mas mantiveram o crescimento acumulado de 2021 com uma taxa de 10,82%. Ao longo do ano, a participação em vendas por região do país tem o Centro-Oeste na liderança, com 29,94%, seguido pelo Norte (28,62%), Nordeste (26,16%), Sul (18,79%) e o Sudeste (3,82%).

Já na comparação período por período, o mês de setembro de 2021 apresentou larga vantagem em relação ao nono mês do ano anterior. Nesse caso, a região que registrou maior aumento nas vendas on-line foi o Norte (32,74%). Depois vieram o Centro-Oeste (26,55%), Nordeste (24,84%), Sul (18,21%) e novamente o Sudeste na última posição, com um crescimento de 11,72%.

Participação do e-commerce no varejo

O mês de agosto de 2021 representou um marco para a evolução do e-commerce no Brasil, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em outubro. No período, o setor atingiu uma participação de 12,3% no comércio varejista restrito (que exclui o mercado de veículos, peças e materiais de construção), estabelecendo o quinto melhor desempenho desde janeiro de 2018. Para efeito de comparação, no oitavo mês de 2020 esse valor foi de apenas 4,8%.

No acumulado dos últimos 12 meses, a participação do comércio eletrônico no varejo é de 11,2%. Tais números comprovam o sólido crescimento das vendas virtuais no Brasil e apontam para a tendência de evolução observada nos últimos dois anos, levando o setor a uma mudança de patamar.

Divisão por categoria

Ainda de acordo com o levantamento do IBGE, quando analisada a composição das compras on-line, o setor que mais se destacou em agosto de 2021 foi o de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com participação de 42,8% nas vendas totais do mês. Completando o pódio, vieram os segmentos de móveis e eletrodomésticos (28,3%) e tecidos, vestuário e calçados (10,1%), setor impulsionado pelos fornecedores de roupas no atacado.

O ranking conta ainda com artigos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos (7,4%), produtos de uso pessoal e doméstico (5,6%), mercados, alimentos, bebidas e fumo (3,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (2,4%). Vale destacar que o MCC-ENET não contabilizou dados referentes aos segmentos que ainda não são monitorados pela Neotrust, como lojas de turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação e sites como o Mercado Livre, OLX e Webmotors.