A pesquisa foi feita ao longo de 10 anos e contou com cerca de 350 mil voluntários
Segundo um estudo publicado na revista científica Jama Network, a partir do portal Metrópoles, não há diferença na longevidade de pessoas que praticam exercícios apenas aos finais de semana em comparação com aquelas que os fazem ao longo dos dias. A pesquisa concluiu que, independentemente da frequência ou dos horários, o essencial é realizar, em média, 150 minutos de exercícios moderados a intensos por semana.
A pesquisa foi feita por cientistas da China ao longo de 10 anos e teve a participação de, aproximadamente, 350 mil voluntários norte-americanos, com idade média de 41 anos no começo das observações. Os participantes foram separados em três grupos segundo os seus hábitos de atividade: se faziam duas horas e meia em um ou dois dias, em três ou mais dias, ou se não praticavam esse tempo de atividades físicas ao longo da semana.
Os pesquisadores analisaram as pessoas e notaram que aquelas que praticavam execícios no fim de semana tiveram 8% menos de chance de morte ante aqueles que faziam 150 minutos de exercícios por semana. Embora aqueles que separavam as atividades físicas ao longo dos dias tivessem tido melhores resultados, foi apontado pelos cientistas que não houve uma diferença grande na mortalidade entre os dois grupos. No final das observações, cerca de 22 mil voluntários tinham ido a óbito, sendo 6.035 por problemas cardiovasculares e 4.130 por câncer.
O estudo aponta que os minutos ativos acumulados são mais benéficos para a saúde em relação ao período no qual os exercícios são feitos. “O mais importante é praticar atividade física”, disse a enfermeira cardíaca da British Heart Foundation. “As atividades podem ser uma caminhada intensa, pedalar ou nadar, e elas podem ser divididas ao longo do dia ou realizadas com picos, para ficarem mais suportáveis”, completou.
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Exercícios durante 15 minutos por dia bastam para diminuir ansiedade e mau humor
Ainda sobre atividade física, que pode incluir uma rotina de Pilates em SP, por exemplo, segundo pesquisa do King’s College London, a partir do portal O Globo, aproximadamente 15 minutos por dia de exercícios (15m09s) oferecem uma melhora no bem-estar mental. O estudo foi realizado com 37 mil pessoas em 16 países, incluindo o Brasil.
A pesquisa confirma uma série de outras que mostram que os exercícios dão estímulo ao cérebro com efeito parecido ao de drogas contra a depressão e ansiedade. O líder do estudo, pesquisador da King´s College London, no Reino Unido, alega que a atividade física influencia vários mecanismos neurobiológicos e psicossociais.