Viagens

Viagens corporativas têm alta de 15% em junho

Associação tem previsão positiva para 2022

Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (ABRACORP), a partir do portal Brasilturis, as viagens corporativas encerraram o mês de junho com faturamento de R$ 972 milhões – 15% acima do mesmo período de 2019, ante junho do ano passado, com crescimento de 227%. Em contrapartida, o primeiro trimestre de 2022 permanece com números inferiores ao ano de 2019. O faturamento consolidado do segmento permaneceu 13,8% abaixo em relação ao primeiro semestre de 2019, essencialmente por conta do desempenho de viagens internacionais, com quantidade 27% abaixo antes da pandemia de Covid-19.

Mesmo com os resultados, a ABRACORP permanece com a previsão de crescimento positivo para o ano. “Acreditamos que fecharemos o ano 20% acima de 2019”, disse o presidente executivo da entidade. Ele acredita em uma receita em alta no segundo semestre, impactada pelas passagens aéreas, com demanda em elevação e com peso importante no segmento. A tarifa média do setor aéreo nacional foi R$ 1.128,86 em junho, ante R$ 810,53 em 2019 – variação positiva de 39%.

No mês de junho, também houve o crescimento do modal rodoviário, com aumento de 168% em relação a 2019. A locação de veículos também apresentou recuperação de 116% acima em comparação ao mesmo período de 2019. O segmento de agências de viagens perdeu cerca de 50% dos empregos entre 2019 e 2021 por conta da redução de viagens corporativas. Já para este ano, a ABRACORP aguarda uma recuperação dos empregos.

Viagens internacionais alavancam a recuperação do tráfego aéreo em maio

Ainda sobre viagens, o que pode envolver serviços de tradução juramentada, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo – ou International Air Transport Association (IATA) –, a partir do portal AEROFLAP, a recuperação de viagens aéreas aumentou no momento da alta temporada de viagens de verão do hemisfério norte. 

“A recuperação das viagens aéreas continua ganhando força. As pessoas precisam viajar e de fato viajam quando os governos eliminam as restrições relacionadas à Covid-19. Muitas das principais áreas de rotas internacionais – inclusive dentro da Europa e as rotas Oriente Médio-América do Norte – já estão ultrapassando os níveis pré-pandemia. A eliminação completa de todas as restrições relacionadas à Covid-19 é o caminho a seguir – a Austrália, nesta semana, foi o último país a eliminar as restrições. A principal exceção ao otimismo da recuperação das viagens é a China, que registrou uma queda dramática de 73,2% nas viagens domésticas em relação ao ano anterior. Sua política contínua de zero Covid está fora de sintonia com o restante do mundo e mostra a recuperação consideravelmente mais lenta das viagens relacionadas ao país”, apontou o diretor geral da IATA.