roubo de dados

Pesquisa mostra que roubo de dados bancários pela internet cresceu 43% no primeiro semestre

Mais de 10 milhões de casos desses crimes virtuais foram registrados em 2020

De acordo com o dfndr lab, laboratório da PSafe voltado para segurança digital, a quantidade de roubo de dados bancários aumentou 43% no Brasil entre os meses de janeiro e julho de 2020. As constatações realizadas naquele ano superaram os 10 milhões, ao passo que, no mesmo período de 2019, pouco mais de 7 milhões de ataques virtuais para roubo foram registrados. 

Esse tipo de ataque também é chamado de phishing (em inglês, significa pescar), sendo definido por fraudes que têm como objetivo enganar os usuários a cederem dados pessoais e confidenciais, como senhas, números do cartão de crédito, dados financeiros ou bancários. 

Como ocorre o roubo de dados bancários? 

Para efetuar o crime, o fraudador utiliza aplicativos, e-mail e sites que são elaborados exclusivamente para o roubo de dados bancários, buscando atrair as suas vítimas se fazendo passar por uma empresa ou um profissional confiável. Assim, o responsável pelo golpe envia mensagens e aguarda até que o destinatário as receba e abra. 

Os fraudadores são capazes de enviar milhares de mensagens por dia, adotando o envio massivo de spams – às vezes, é preciso que o usuário clique em determinado link para que o criminoso consiga acessar as informações que deseja –, o que gera um sucesso razoável, podendo ultrapassar 5% em alguns casos, segundo dados do Anti-Phishing Working Group.

Proteção de dados e informações pessoais 

Apesar da frequência cada vez maior de ocorrência dos casos de roubo de dados bancários, é possível preveni-los com a ajuda de algumas dicas. Um dos primeiros passos para navegar na internet com mais segurança, diminuindo as chances de cair em golpes, é a elaboração de senhas fortes. 

Outra forma de impedir o acesso às informações bancárias é sempre desconfiar de sites, e-mails e demais tipos de mensagens que exigem o preenchimento de dados pessoais. Evitar baixar arquivos duvidosos e não abrir e-mails desconhecidos são maneiras de colocar em prática essa desconfiança. 

Investir em sistemas de proteção de dados é uma alternativa, já que apenas um antivírus básico não é o suficiente para garantir uma segurança digital completa. Além disso, fazer backup periódico dos arquivos pode evitar a perda de dados devido à ação de vírus e de crimes virtuais. Para isso, existem plataformas que possibilitam a realização do backup diretamente em nuvem. 

Alguns serviços também podem ser responsáveis por trazer maior segurança virtual, como o Face Match e o Quiz Antifraude, oferecidos por empresas que trabalham com segurança digital, como a Unitfour. O Face Match previne o roubo de dados bancários por meio do reconhecimento facial, impedindo ações intrusivas. Já o Quiz Antifraude pode evitar crimes virtuais por apresentar questões com alternativas sobre os dados cadastrais do consumidor, analisando a possibilidade de fraude.

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