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Levantamento aponta as fraudes mais comuns no Brasil

Adulteração da foto de documentos, impressão de documentação falsa e mudança de informações em documentos de identificação foram os principais artifícios utilizados por fraudadores em e-commerces em 2020. Especialistas argumentam que sistemas antifraude são maneiras eficientes de se prevenir tais golpes 

O crescimento do e-commerce nos últimos anos foi inegável: de acordo com dados da 42ª edição do Webshoppers, o primeiro semestre de 2020 registrou um crescimento de 47% do setor de lojas virtuais. Esse número representa a maior alta em 20 anos. 

Estudos também apontam que o número de vendas e o valor do ticket médio por pedido também cresceram no período, gerando bons resultados para lojas focadas em vendas pela internet. Em contrapartida, um indicativo mais preocupante também apresentou alta: as tentativas de fraude. 

Quais são as tentativas de fraude mais comuns? 

Um levantamento realizado pela startup de tecnologia Combate à Fraude elencou algumas das principais artimanhas utilizadas por golpistas para fraudar compras em e-commerces e outras plataformas de vendas digitais. De acordo com especialistas envolvidos no levantamento, o uso de documentação adulterada está entre as causas mais comuns nos golpes digitais. 

Com documentos falsos em seu poder, pessoas que têm a intenção de fraudar compras on-line podem abrir contas legítimas em bancos, solicitar cartões de crédito, fazer a contratação de empréstimos e muitas outras ações financeiras. A adulteração da foto do portador do documento foi a causa mais comum de fraudes no Brasil durante o período analisado. 

O segundo tipo de golpe mais comum teve relação com a impressão de documentação falsa – como o RH e a Carteira Nacional de Habilitação –, mas que continha dados autênticos. Essa é uma maneira ainda mais sofisticada de realizar fraudes, já que os documentos saem da impressão com a foto do falsificador. 

Em terceiro lugar no ranking de recursos mais utilizados para realização de fraudes, está a falsificação de documentos por meio da substituição de informações, tais como a data de nascimento, data de expedição, nome da mãe, entre outras. 

O risco das fraudes para e-commerces

De acordo com Victor Fernandes, diretor de marketing da Combate à Fraude, cerca de 40% dos casos de fraude registrados resultam em processos judiciais. Para as empresas, tal cenário é extremamente prejudicial, não apenas do ponto de vista financeiro, mas também do ponto de vista da construção da marca. 

O especialista explica: “Para quantificarmos em dinheiro quando uma fraude é evitada, somamos à perda do valor do produto ou serviço um provável processo judicial”. Apenas durante o ano de 2020, a startup evitou o equivalente a R$ 45 milhões de reais em tentativas de fraudes. 

Por isso, mais e mais empresas buscam soluções antifraude, a fim de minimizar os custos com tais golpes. Rafael Albuquerque, CEO da Unitfour – empresa de inteligência de dados que atende clientes como Livelo, Rede, Net e Unimed –, explica o apelo do serviço: “Fornecemos uma boa base de informações, completa, atualizada e segmentada, para que as organizações possam utilizá-la para aumentar sua performance e garantir a assertividade nas ofertas de seus produtos”. A empresa é especializada em Sistema Antifraude, soluções Face Match, Quiz Antifraude e mais.

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