Estudo da multinacional norte-americana revela ainda que brasileiros pretendem utilizar serviços como academias, universidades e sites de emprego para alcançarem seus objetivos. Essas novas necessidades demandam reinvenção de setores de RH, que passam a ver benefícios flexíveis como solução
De acordo com pesquisa promovida pelo Google, popular multinacional norte-americana de tecnologia, as prioridades dos brasileiros mudaram drasticamente devido à pandemia. Estudo promovido pela empresa mostra que, no total, 19% dos entrevistados resolveram adiar planos de 2020, procurando colocá-los em prática apenas em 2021.
De acordo com participantes da pesquisa, as prioridades para o novo ano serão cuidar da saúde (com 35% das respostas), investir dinheiro (23%) e emagrecer ou fazer exercícios (26%). Alguns relataram ainda o desejo de aprender uma nova língua (24%) e comprar um carro (19%).
Quando se analisa as respostas apenas de brasileiros, os resultados diferem. Brasileiros que participaram da pesquisa afirmaram que seu principal objetivo para 2021 será mudar de residência (29%), dado que não surpreende especialistas devido ao aumento na quantidade de tempo que pessoas passaram dentro de suas residências durante 2020. Focar nos estudos é a segunda principal prioridade, sendo parte do relato de 19% dos respondentes brasileiros.
Com o objetivo de tirar os planos do papel, brasileiros nomearam algumas das ferramentas que pretendem usar para alcançar seus objetivos durante o ano de 2021. Dentre os serviços mais procurados, a academia destaca-se, fazendo parte do relato de 24% dos entrevistados. Escolas e universidades vêm logo atrás, com 21%. Brasileiros também pretendem usar sites de emprego (21%), sites de busca de imóvel (10%) e consultas médicas (8%) para alcançarem suas metas.
A pesquisa foi conduzida remotamente, por meio do Consumer Survey, plataforma de formulários do Google. Os resultados foram coletados durante o mês de outubro de 2020, e o relatório contém respostas de mais de mil brasileiros, com faixa etária de 18 a 64 anos.
Gestão de Recursos Humanos: mudanças nas perspectivas
Com equipes inteiras trabalhando remotamente há meses, empresas passaram a enxergar diferentes maneiras de engajar funcionários e diminuir taxas de turnover. Uma das ferramentas mais utilizadas para tal objetivo são os cartões de benefícios flexíveis.
Felipe Attílio, gerente de branding da Flash Benefícios, a maior empresa de benefícios flexíveis do Brasil, explica que “uma empresa que oferece um cartão de benefícios flexíveis promove o que é chamado de work-life balance, que é o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, estimulando o cuidado individual com cada funcionário”.
Pesquisas de mercado corroboram tal declaração. De acordo com estudo conduzido pela Glassdoor, site de rankeamento de empregadores, mais da metade dos funcionários (57%) levam em consideração os benefícios oferecidos pela empresa no momento de aceitar ou declinar uma proposta de emprego.
“Para evitar o processo difícil de demissões que geram sobrecargas de trabalho até uma recomposição da equipe, é necessário valorizar os colaboradores para que eles sintam vontade de permanecer no trabalho. Os benefícios flexíveis, por sua característica, se adaptam à rotina e às necessidades de cada pessoa, isso resulta na motivação dos funcionários, melhora o ambiente de trabalho e consequentemente diminui o turnover”, continua Attílio.
Como as empresas podem ajudar seus funcionários nesses objetivos?
Em razão das mudanças na modalidade de trabalho, muitas empresas passaram a oferecer benefícios mais flexíveis, incluindo, até mesmo, incentivos para o trabalho remoto, chamados de auxílio home office.
Nessa modalidade, empregadores disponibilizam quantias exclusivas para que funcionários possam pagar contas de consumo, como energia elétrica ou internet, por exemplo. O Auxílio Home Office oferecido pela Flash Benefícios permite, ainda, que colaboradores utilizem seu saldo para comprar itens de escritório em empresas parceiras.
