remédios e farmácia de manipulação

Medicamentos que não serão mais gratuitos podem custar até R$ 65

O corte no orçamento do programa restringirá o acesso da população a 13 tipos de princípios ativos de remédios

Segundo levantamento da PróGenéricos, a pedido do Estadão e diponibilizado no portal InfoMoney, remédios gratuitos da Farmácia Popular podem alcançar a marca de R$ 65. O corte de 60% no orçamento do programa pelo atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, restringirá o acesso da população a 13 tipos de princípios ativos de remédios utilizados no tratamento de asma, hipertensão, diabetes, bem como a fraldas geriátricas. O corte foi realizado para assegurar recursos para emendas parlamentares que dão base ao orçamento secreto. 

Um dos remédios terá oferta comprometida (dipropionato de beclometasona 200 mcg), utilizado no tratamento de asma, que chega a custar R$ 65 a caixa nas farmácias convencionais. A insulina humana, por sua vez, 100 ui/ml, utilizada em casos de diabetes, tem o valor de R$ 64,46. Além disso, o sulfato de salbutamol 100 mcg, para a asma, custa R$ 32,47.

Conforme a PróGenéricos, foi considerado o Preço Médio do Consumidor (PMC), da ABCFarma. Contudo, em farmácias, no geral, é usado o desconto sobre o PMC. “A medida prejudicará os cerca de 21 milhões de brasileiros atendidos pelo programa e restringirá o acesso para novos usuários. Porque as despesas com medicamentos consomem um terço do orçamento das famílias brasileiras”, explica o presidente do Conselho Federal de Farmácias (CFF). “O programa representa uma iniciativa importante de garantia do acesso aos medicamentos, especialmente neste momento de pós-pandemia, em que 20,2 milhões dependem de subsídios governamentais para sua sobrevivência.”

Remédio para o coração pode tratar consumo elevado de álcool

Ainda sobre medicamentos, o que envolve uma farmácia de manipulação, por exemplo, estudo liderado por pesquisadores do National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos, pelo portal TecMundo, indica que a espironolactona, diurético e anti-hipertensivo, também pode ser usada no tratamento do transporto pós-utilização de álcool. Houve uma diminuição de uso de álcool entre os participantes do experimento. A pesquisa combinou três tipos diferentes de estudo. Inicialmente, foram testados “os efeitos da espironolactona em um modelo de camundongo de alto consumo de álcool e em um modelo de dependência de álcool por exposição ao vapor”, segundo a pesquisa. 

Em estudo paralelo, pesquisadores sob liderança da coautora sênior Amy C. Justice, da Faculdade de Medicina de Yale, analisaram registros de uma grande amostra de pacientes vinculados ao sistema de saúde dos Veteranos dos EUA, para investigar possíveis alterações no consumo de álcool após a prescrição de espironolactona para quem possuía problemas cardíacos ou pressão alta.