Mais de 50% da indústria investe na venda direta por meio de uma loja virtual

Empresas acreditam que e-commerce é um canal de vendas positivo

De acordo com pesquisa da empresa Híbrido, especializada no desenvolvimento de lojas eletrônicas, em parceria com o E-Commerce Brasil, com o avanço do digital, algumas corporações consideram o comércio eletrônico como um bom canal de vendas, fazendo com que a marca fique mais visível, acessível e fiel ao consumidor.

Além disso, para mais de 37,9% das indústrias que realizam D2C, a relação é boa ou muito boa, em conjunto com 34,5% que acreditam que seja “regular” – o que mostra uma velocidade elevada na aceitação do relacionamento industrial com canais em relação às vendas on-line. O levantamento também aponta que o relacionamento com outros canais também é bom – para 44,8% é positivo e para 10,3%, apenas, é negativo.

Setor de serviços avança 2,4% em novembro após queda

Ainda sobre o setor de vendas, no qual podem ser encontrados móveis para bebê, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada em janeiro deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o segmento de serviços avançou 2,4% na passagem do mês de outubro para novembro de 2021, após dois meses de números negativos, recuperando-se da perda acumulada de 2,2%. Com o número alcançado em novembro do ano passado, o setor permaneceu 4,5% acima em relação ao patamar pré-pandemia da Covid-19, mostrado em fevereiro de 2020, mas 7,3% abaixo do recorde de novembro de 2014. 

Para Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa, a recuperação de novembro coloca o setor no patamar mais alto dos últimos seis anos – o mesmo número de dezembro de 2015. “Das últimas 18 informações divulgadas, na comparação mês contra mês anterior, 15 foram positivas e 3 foram negativas: março, devido à segunda onda de covid-19, e setembro e outubro, por conta de aumentos de preços em telecomunicações e passagens aéreas”, diz por meio de nota.

Segundo o IBGE, quatro das cinco atividades analisadas cresceram em novembro, com destaque para os serviços de informação e comunicação (5,4%), recuperando a perda de 2,9% dos meses anteriores. “Nessa atividade, sobressai o setor de tecnologia da informação, principalmente os segmentos de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca da internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares e consultoria em tecnologia da informação”, declara Rodrigo Lobo.

“Depois do período mais agudo da pandemia, a partir de junho de 2020, o setor mostrou rápida recuperação, acelerando o ritmo de crescimento das receitas. Essas informações positivas são em boa parte explicadas pelo dinamismo das empresas do setor de Tecnologia da Informação, que fornecem serviços para outras empresas”, acrescenta.