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Mais de 1,3 milhão de empresas são criadas no Brasil em quatro meses

Total de empresas ativas no Brasil foi, na ocasião, de 19.753.357

Segundo o boletim do Mapa de Empresas, referente ao primeiro quadrimestre do ano, publicado pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME), no portal gov.br, no primeiro quadrimestre deste ano, foram abertas mais de 1,3 milhão de empresas no Brasil. Com isso, houve saldo positivo no período, com 808.243 empresas abertas, descontadas as 541.884 empresas fechadas nos primeiros quatro meses de 2022. Isso fez com que o total de empresas ativas no Brasil avançasse para 19.373.257. Os dados foram publicados no dia 6 de junho deste ano, com indicadores a respeito da quantidade de empresas registradas no Brasil e o tempo médio necessário para a abertura de empresas. 

Em média, o tempo para abertura de empresas no Brasil é de um dia e 16 horas. Até o final do ano, esse período será de um dia no Brasil, segundo estimativa do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei) da Sepec. O boletim, lançado em janeiro de 2020, estava na sétima edição, na ocasião, e evidenciava que a digitalização de serviços é uma das razões da diminuição do tempo médio de abertura de empresas no país. As micro e pequenas empresas (MPEs) simbolizam 99% do total de empresas do Brasil, responsáveis por 62% dos empregos e 27% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o documento. Ressalta-se, também, que mais de 40% dos microempreendedores individuais (MEI) são mulheres. 

O Tocantins foi o estado que registrou o maior crescimento percentual de empresas abertas no primeiro quadrimestre do ano; o Amapá, o único, a ter queda; Sergipe, por sua vez, mostrou o menor tempo de abertura de empresas no período investigado, de 15 horas; a Bahia, o maior tempo, em três dias e 17 horas. Dentre as capitais, o protagonismo ficou com Aracaju, com o tempo mais rápido de abertura: em média, 8 horas. Já em Salvador, o desempenho mais baixo: 4 dias e 18 horas em média para que a abertura fosse realizada.

Médias empresas brasileiras tiveram bom desempenho na pandemia de Covid-19

Ainda sobre empresas, o que engloba a necessidade de uma contabilidade on-line, por exemplo, segundo um estudo inédito da escola de negócios Fundação Dom Cabral (FDC), pelo portal Exame, as PMEs conseguiram administrar bem a gestão de custos e de despesas durante os dois últimos anos. Especialistas da FDC investigaram os resultados financeiros de 2.700 organizações com faturamento anual entre R$ 4,8 milhões e R$ 300 milhões, de 2020 e 2021. Durante o período, a margem líquida foi positiva, apesar do recuo da receita no comércio e rápida diminuição da margem líquida na indústria. 

“A nunca extinta, mas controlada inflação, está assolando e assustando o mundo inteiro, e os reflexos são, além dos óbvios aumentos em insumos e matérias-primas, a transferência desses custos e despesas no preço dos produtos e serviços, retroalimentando assim esse risco”, explica o professor associado de Finanças da FDC responsável pelo estudo Radar de Mercado das Médias Empresas, análise do desempenho financeiro entre 2020 e 2021.

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