Segundo dados, 65% dos profissionais de saúde já utilizaram a telemedicina no Brasil; Saúde mental lidera o ranking de especialidades mais procuradas
Regulamentada em caráter emergencial pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em março de 2020, a telemedicina vem quebrando barreiras e se consolidando no mercado nacional. Prova disso são os dados de operadoras de saúde, que registraram após o começo da pandemia da Covid-19 um crescimento de até 15 vezes em consulta médica on-line. Na saúde pública, por sua vez, o governo federal lançou o TeleSUS, que já atendeu a milhões de pacientes.
Pouco mais de um ano após o início da crise sanitária, os números continuam subindo. Uma pesquisa da healthtech Pixeon revelou que cerca de 65% dos médicos brasileiros já realizaram pelo menos um atendimento virtual. Se antes a modalidade sofria resistência por parte dos pacientes, ainda não habituados ao modelo, o medo diante do coronavírus e as medidas restritivas em todo o mundo aceleram de uma vez por todas o processo de introdução à telemedicina.
De acordo com o levantamento da Pixeon, a procura por auxílio médico relacionado à saúde mental liderou o ranking de consultas on-line durante a pandemia, totalizando 25,54% dos atendimentos realizados no país. Desse total, a área de Psiquiatria representou 22,25%; e a Psicologia Geral, 3,29%, sendo a depressão um dos tipos mais comuns de doenças diagnosticadas no período.
Ainda entre as cinco especialidades que mais se destacaram, estiveram a Clínica Médica (12,81%), Pediatria (9,35%), Ginecologia (5,80%) e Dermatologia (4,85%). Completando a lista da Pixeon, vieram a seguir as áreas de Gastroenterologia (4,59%), Endocrinologia e Metabologia (4,42%), Urologia (4,33%), Pneumologia (3,72%) e Ortopedia e Traumatologia (3,38%).
Não foi à toa que o CFM legalizou o uso de consulta médica on-line durante a pandemia. Além de diminuir o número de pacientes em consultórios e hospitais, o modelo de atendimento virtual foi fundamental para evitar a circulação de pessoas contaminadas à procura de atendimento médico. Outro fator fundamental foi reduzir a exposição dos profissionais de saúde ao vírus, permitindo também uma maior flexibilidade de atuação dos médicos.
Muito mais do que uma simples videoconferência, a telemedicina trouxe um modelo inovador e eficiente na forma de cuidar da saúde das pessoas, promovendo comodidade, agilidade, redução de custos e ganhos na qualidade de vida. Outro ponto relevante foi aproximar pacientes que antes não tinham acesso a consultas médicas por questões de localização e transporte.
Além das plataformas criadas pelos planos de saúde tradicionais, o mercado conta hoje com uma série de startups especializadas em medicina virtual, as chamadas healthtechs. Esse tipo de software médico oferece consultas, agendamento de exames e acompanhamento em tempo real em um só espaço. Trata-se de ferramentas que centralizam a comunicação com pacientes do primeiro instante até depois da alta, proporcionando uma jornada mais humanizada.
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