O estado de São Paulo continua na frente no ranking dos lugares em que os pequenos e médios empreendedores mais lucraram por meio das vendas on-line no Brasil
Segundo análise realizada pela Nuvemshop, plataforma de vendas on-line, as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) do Brasil faturaram mais de R$ 1 bilhão no e-commerce no primeiro semestre de 2021. O valor, ao todo, é mais do que o dobro conquistado no mesmo período do ano passado, momento em que as PMEs tiveram um faturamento próximo de R$ 428 milhões.
A pesquisa investiga o volume de recursos movimentados por organizações dentro da Nuvemshop. Os resultados positivos também são observados no montante de produtos comercializados no ambiente on-line. De acordo com o estudo, os pedidos avançaram de 9,3 milhões no primeiro semestre do ano passado para mais de 20 milhões no mesmo período deste ano.
O crescimento na campanha de vacinação e a retomada das lojas físicas parecem não ser suficientes para que o e-commerce caia, já que ele se torna uma estratégia de business estruturada e também uma opção possível para que os pequenos negócios continuem na ativa.
“Além das pessoas que já tinham o hábito de adquirir produtos on-line, calculamos que mais de três milhões de brasileiros compraram pela internet pela primeira vez neste primeiro semestre. Isso comprova que realmente houve uma mudança nos hábitos de consumo e que veio para ficar”, comenta Alejandro Vázquez, CCO e cofundador da Nuvemshop.
Ranking dos estados que mais faturaram
Segundo o levantamento, o estado de São Paulo continuou na posição de lugar em que os empreendedores mais ganham via e-commerce do Brasil. No primeiro semestre de 2021, os donos de pequenas e médias empresas movimentaram mais de R$ 347,4 milhões. Na sequência desse ranking, estão o estado de Minas Gerais, com R$ 106 milhões, e o Rio de Janeiro, com R$ 87,7 milhões.
Segmentos que mais faturaram e os que possuem maior crescimento
Em relação ao ranking dos segmentos que mais faturaram via e-commerce neste ano, está o de moda, em primeiro lugar (R$ 342,8 milhões), saúde e beleza (R$ 85,8 milhões), acessórios (R$ 72,3 milhões), casa e jardim (R$ 42,2 milhões) e eletrônico (R$ 27,7 milhões). Já em relação aos segmentos que mais cresceram em vendas, estão o de antiguidades (782%), joias (174%) brinquedos (127%) e artes e artesanatos (126%).
Canais digitais saem na frente
No primeiro semestre de 2021, 73% das vendas via e-commerce foram realizadas por meio de um aparelho celular e 26%, por computadores. O tíquete médio também obteve crescimento, indo de R$ 213 no ano passado para R$ 218 neste ano. Como perspectivas para o próximo semestre, Vázquez tem uma avaliação positiva. “Acreditamos que os números continuarão crescendo, principalmente pelo fato de que teremos datas comerciais que são importantes para o e-commerce, como Black Friday e Natal”.