No mundo atual, as dívidas tornaram-se parte inseparável das famílias. Seja um empréstimo estudantil ou a parcela da geladeira, pegar crédito no mercado é comum e saudável desde que utilizado da maneira correta. E isso nem sempre é o que acontece.
Dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência, elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostram que, apesar do nível de endividamento ter caído em agosto, o número de pessoas com contas em atraso aumentou.
Ainda segundo o estudo, a quantidade de consumidores que revelaram que não vão conseguir pagar as contas atrasadas está na maior proporção da série histórica iniciada em 2010, com 12,7%.
Esse cenário se deve a diversos fatores, combinados em uma sequência que atrapalhou os orçamentos empresariais e familiares dos brasileiros. Políticas públicas mal administradas, inflação e erros na condução da economia são apenas alguns exemplos.
Contudo, com o avanço da tecnologia, agora existem maneiras menos estressantes e eficazes para lidar com a questão do endividamento. Antes, para negociar um débito, era necessário que o correntista se deslocasse até uma agência bancária e ficasse horas esperando para ser atendido.
Hoje, com um simples aplicativo, já é possível fazer algo dessa natureza. Mas não só. A Ali, por exemplo, uma startup que atua na redução das dívidas das pessoas, oferece uma plataforma on-line que auxilia colaboradores de empresas em renegociações.
Na prática, por meio do chamado Economizômetro®, a empresa permite que as pessoas possam trocar débitos caros por outros mais baratos e dentro do orçamento.
Já são mais de 300 mil pessoas impactadas pelos serviços da fintech, que recebeu investimento do banco BTG Pactual para a sua expansão.
Além da Ali, a QueroQuitar é outra empresa que atua com um foco parecido. A plataforma tem como objetivo simplificar o processo de pagamento de dívidas tanto para quem cobra quanto para quem paga.
Segundo porta-vozes da companhia, a grande meta do serviço é melhorar o relacionamento entre credores e devedores. Com isso, a pessoa endividada pode se organizar, enquanto o credor consegue recuperar o valor devido sem prejudicar o relacionamento entre as partes.
Além dessas, existe uma série de empresas que trabalham com objetivos semelhantes, embora os nichos de atuação sejam distintos.
