Em contrapartida, cheque é o meio de pagamento mais provável de sumir
Segundo pesquisa “Carat Insights – Futuro dos Meios de Pagamento”, apresentada pela Fiserv, líder global em pagamentos e tecnologia de serviços financeiros, e divulgada pelo portal E-Commerce Brasil, a disponibilidade dos brasileiros em usar o Pix nos próximos 12 meses é de 91%. Além disso, a pesquisa também apresentou outros números: carteira digital (80%) e leitura de QR Code (73%). Em contrapartida, pagamentos por meio do WhatsApp, Facebook e Criptomoedas ainda são realidades distantes. A pretensão da pesquisa era mostrar como os brasileiros estão abertos a experimentar formas de pagamentos nos próximos meses e nos 10 anos seguintes.
Os participantes da pesquisa acreditam que o protagonismo dos pagamentos digitais deve permanecer mesmo depois de um ano, mostrando que Pix, carteiras digitais e QR Code são os mais comuns da próxima década. “O sucesso do Pix confirma a crescente inserção dos brasileiros no mundo da economia digital e aponta o potencial de crescimento que ainda existe no setor. A criação de novos produtos como o Pix Saque, Pix Troco e Pix Cobrança; além dos próximos lançamentos previstos pelo Banco Central como Pix internacional e Pix offline deverão impulsionar este avanço”, salienta o vice-presidente de Inovação para América Latina da Fiserv.
A pesquisa também indicou os meios de pagamentos que passarão a não existir (ou serem menos frequentes). Dentre esses, está o cheque, como o mais provável de desaparecer por 60% dos respondentes. Na sequência, o TED (Transferência Eletrônica Disponível) e o DOC (Documento de Crédito), com 27%. Por fim, os pagamentos presenciais em bancos e lotéricas. Importante ressaltar que, além disso, um em cada 10 brasileiros creem que o dinheiro em espécie não existirá mais em 10 anos e deverá ser substituído pelo uso virtual.
E-commerce brasileiro bate recorde de faturamento
Ainda sobre consumo, de acordo com levantamento da Neotrust, pelo portal E-Commerce Brasil, o comércio eletrônico do país obteve um faturamento recorde no ano passado, com mais de R$ 161 bilhões, um avanço de 26,9% ante 2020. O volume de pedidos cresceu em 16,9%, com 353 milhões de entregas. A Neotrust também indica que o ticket médio avançou 8,6% em 2021 ante 2020, chegando à média de R$ 455 por compra.
No balanço do trimestre, o crescimento do número de pedidos do primeiro trimestre foi um dos destaques: passou de 49,9 milhões, em 2020, para 78,5 milhões, em 2021. “O varejo on-line continua com tendência de crescimento, mesmo após a flexibilização das restrições devido à pandemia e a retomada gradual do comércio físico. Apenas no 4° trimestre de 2021 foram realizados 101,6 milhões de pedidos, contra 86,6 milhões em 2020. O faturamento atingiu R$ 46,4 bilhões em 2021, contra R$ 38,7 bilhões em 2020”, explica a Head de Inteligência da Neotrust. Além disso, ressalta-se a importância de um divulgador de notícias para e-commerces.