PMEs

Pequenas e médias empresas de serviços crescem 13,5% em 2021

A previsão é que as pequenas e médias empresas (PMEs) avancem 1,2% em 2022 de forma geral

De acordo com o relatório “Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs”, da Omie, que trabalha com a gestão de empresas desse porte, a partir do portal TradersClub, as PMEs de serviços cresceram 13,5% em 2021. Aquelas ligadas ao setor imobiliário avançaram 54,3% na base anual. Na sequência, as do setor de transportes (22,6%); financeira, seguros e correlacionados (21,8%); e educação (20,5%). As PMEs de alimentação, hospedagem, cultura e esporte ainda não se recuperaram dos reflexos da pandemia da Covid-19. “O maior controle da crise sanitária, a partir do avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, deu uma injeção de ânimo em dois setores da economia: comércio e serviços, que apresentaram um expressivo aumento de 11,7% e 13,5%, respectivamente”, aponta uma parte da análise da Omie.

Neste ano, está previsto um avanço de 1,2% para PMEs de forma geral, levando em consideração os setores investigados (agropecuário, comércio, indústria, infraestrutura e serviços). Ainda de acordo com o relatório, “o cenário tem como base, além da previsão de maior controle da inflação em relação ao registrado no ano anterior, a perspectiva de continuidade de retomada do mercado de trabalho, que vem sendo observada”. As chances de aparecerem novas variantes da Covid-19 e as eleições são incertezas apontadas pelo levantamento.

Empresas da Bolsa lucram 235% mais no ano passado

Ainda sobre o mundo das empresas, que devem contar com um serviço de contabilidade on-line, segundo informações da consultoria de informações financeiras Economatica, a partir do portal Exame, o lucro dos negócios na B3 mais que triplicou no ano passado – o ganho médio de 291 companhias abertas foi de R$ 68 bilhões, em 2020, para R$ 228 bilhões em 2021, um crescimento de 235%. “Os valores foram muito significativos, com lucro e receitas crescentes no período. Mesmo isolando 2020, que foi um ano ruim e que tem uma base fraca, o resultado é o dobro do verificado em 2019, antes do coronavírus”, comenta o gerente de relação institucional e comercial da Economatica. 

Grandes instituições, portanto, aprendem e saem fortalecidas. O retorno sobre patrimônio (ROE), por exemplo, que mede o quanto uma companhia pode gerar de valor ao negócio e aos investidores com base em seus recursos próprios, em 2020, recuou de 12,08% para 7,02%. Em 2021, avançou para 20,49%, sendo reflexo de um crescimento nas receitas, bem superiores às despesas operacionais. As vendas líquidas avançaram 45,9% no ano passado; e os gastos 22,4%, de acordo com a Economatica. Na equação, o caixa cresceu 12%, de R$ 483 bilhões para R$ 541 bilhões. Ainda segundo o gerente, quase todos os setores tiveram uma recuperação no ano passado, menos os de educação e transportes e serviços (incluindo companhias de aviação civil).

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