FGV apresenta uma estimativa do PIB acumulado de 2021 até o mês de outubro
De acordo com o Monitor do PIB, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) no dia 17 de dezembro de 2021, a baixa atividade industrial fez com que o Produto Interno Bruto (PIB) em outubro, em relação a setembro, caísse. O PIB de outubro retrocedeu 0,7% ante setembro, permanecendo parado em relação ao mesmo mês de 2020. Sobre o crescimento, foi notado apenas um avanço de 1% no trimestre móvel, encerrado em outubro em comparação ao finalizado em julho.
“A economia brasileira continua estagnada com declínio em outubro comparado a setembro e paralisada em relação ao mesmo mês do ano passado. Há de se levar em conta que o mês de outubro do ano passado teve resultado negativo, o que tornaria mais fácil crescer este ano. Considerando a comparação mensal, os serviços cresceram puxados por ‘outros serviços’; a única exceção foi o comércio. A indústria apresentou resultado negativo puxado pela forte queda da indústria de transformação, enquanto a agropecuária apresentou forte crescimento”, aponta o coordenador do Monitor do PIB em comentário no relatório divulgado no fim do ano passado.
“A taxa acumulada em 12 meses, que foi negativa desde abril de 2020 até a de abril deste ano, continua crescendo a taxas decrescentes e em outubro foi positiva em 4,2%, indicando para este ano uma taxa de crescimento em torno desta. O investimento teve forte queda no interanual em outubro, mas continua com taxas altas no acumulado de 12 meses, provavelmente influenciada pela internalização das plataformas de petróleo com o término do estímulo tributário. Ou seja, isto é apenas um efeito estatístico já que as plataformas já existiam e sempre foram operadas pela Petrobrás em águas territoriais brasileiras. Não é um novo investimento. O crescimento do ano será garantido pelo consumo das famílias e do governo”, acrescenta.
No trimestre móvel encerrado em outubro, na comparação com o mesmo período de 2020, o consumo das famílias avançou 1,9%. Na série com ajuste sazonal, esse consumo cresceu 0,6% ante trimestre anterior. Já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) avançou 7,8% na mesma base de comparação, de acordo com a FGV. Todos os componentes tiveram crescimento pelo 12º mês consecutivo.
“É importante ressaltar a visível queda nas taxas de crescimento desde o mês de junho deste ano. Na série ajustada sazonalmente, a formação bruta de capital fixo apresentou crescimento (2,0%) no trimestre móvel findo em outubro em comparação ao findo em julho”, observa o coordenador.
No mesmo período, a exportação avançou 5,7%, sendo o setor de serviços o protagonista da taxa. Em contrapartida, na investigação da série dessazonalizada, a exportação mostrou uma retração de 0,8%. A importação, por sua vez, avançou 20,9%. A estimativa da FGV é de que o PIB acumulado de 2021 até outubro, em valores correntes, seja de R$ 7.162.586 milhões, ou R$ 7,16 trilhões. Dentro do ramo industrial, encontra-se sendo utilizada uma injetora de plástico.
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