Em junho deste ano, o e-commerce se mostrou como 12,2% do comércio varejista restrito.
De acordo com o índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie Comitê em conjunto com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net), o Sudeste do país teve um crescimento de 17,60% no faturamento do e-commerce durante os primeiros sete meses do ano. Levando em consideração o mesmo período, as vendas realizadas na internet apresentaram crescimento de 9,46%.
Se comparada a outras regiões, ainda no mesmo período de vendas, a região Sudeste permaneceu em último lugar, as outras tiveram os seguintes números: Nordeste (34,26%); Centro-Oeste (33,66%); Norte (24,39%); e Sul (18,94%). “Os índices do MCC-ENET de julho/21 mostram que o brasileiro já se habituou a realizar parte significativa de suas compras através do comércio eletrônico. Chegamos a 11% do consumo acumulado em 12 meses, no período que se encerrou em junho/2021, feito através da Internet, um marco importante para o segmento, que poderá ser superado nos próximos meses, dada a tendência de aceleração das compras on-line”, apontou Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.
Faturamento na região
Na métrica de faturamento do setor dos meses de junho e julho, a região Sudeste permaneceu em terceiro lugar na comparação regional, apresentando variação positiva de 0,09%. Logo em seguida, vieram as regiões Centro-Oeste (0,22%) e Nordeste (2,02%). Com relação ao acumulado do ano, os números foram: Nordeste (40,16%); Centro-Oeste (36,64%); Sul (30,04%); Norte (24,17%); e Sudeste (17,60%).
No mês de junho de 2021, o e-commerce se mostrou como 12,2% do comércio varejista restrito (tirando peças, veículos e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, percebeu-se que a participação do comércio eletrônico no varejo foi de 11%. O indicador foi realizado pela última Pesquisa Mensal do Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentada em 11 de agosto.
A composição de compras on-line feitas por segmento, no mês de junho deste ano, foi: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,1%); móveis e eletrodomésticos (27,8%); tecidos, vestuário e calçados (10,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,4%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,8%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,4%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,4%). O indicador também usa a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base, podendo estar incluso o e-commerce de carrinho de bebê.
Outra métrica vista pelo MCC-ENET mostrou que, no trimestre de abril a junho deste ano, 18,5% dos brasileiros fizeram pelo menos uma compra on-line, um crescimento de 1,3 p.p em relação ao trimestre anterior (17,2%). Na comparação com o mesmo período de 2019, 10,1%, há um crescimento de 8,4 p.p.