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E-commerce do Brasil avança 12,6% e fatura R$ 39,6 bi no 1º trimestre

Moda e acessórios, informática, telefonia, eletrônicos e eletrodomésticos são as categorias que mais se destacaram no período analisado

Segundo a Neotrust, pelo portal Yahoo Finanças, e-commerce do Brasil avança 12,6%, em todas as regiões do país e fatura R$ 39,6 bi no 1º trimestre. Além disso, ocorreram 9,7 milhões de compras digitais, número 14% acima ante o mesmo período de 2021. O levantamento mostrou que a região Nordeste teve um crescimento de 20% no faturamento, somando R$ 6,95 bilhões, e 14,3 milhões de compras (crescimento de 29%). Já a região Sudeste recolheu  R$ 22,8 bilhões e mais de 54,7 milhões de compras realizadas em ambientes digitais (9% a mais em comparação com o ano anterior). 

Dentre as categorias com maior faturamento, encontram-se moda e acessórios, informática, telefonia, eletrônicos e eletrodomésticos. Estes últimos avançaram 25,8%; moda e acessórios, por sua vez, 25,5% e telefonia e informática tiveram quedas de 0,6% e 20,3%, respectivamente, mesmo aparecendo no ranking. No primeiro trimestre, moda e acessórios, beleza e perfumaria, alimentos e bebidas, saúde e utilidades domésticas são os setores com número mais elevado de pedidos. Em relação à categoria que mais avançou em pedidos no período analisado, estão alimentos e bebidas, com 73,4%. Já a saúde, avançou 38,1%. 

Ainda conforme o levantamento, o cartão de crédito foi o meio de pagamento mais usado em compras on-line no primeiro trimestre do ano (82,6% do total), apresentando 6,5 pontos percentuais de diminuição no volume de pagamentos por boleto na mesma época. O Pix registrou 9,7% (em 2021, esse número era de 4,3%). 

Pix triplica a aceitação no comércio eletrônico em pouco mais de um ano

Com relação ao e-commerce, que pode ser beneficiado com base em estratégias de um divulgador de notícias, segundo levantamento da consultoria GMattos, pelo portal Yahoo Finanças, o Pix possui aceitação de 74,6% do comércio eletrônico. Em janeiro de 2021, essa aceitação era de 16,9%. Em contrapartida, o método ainda não supera o cartão de crédito (98,3%) e os boletos (76,3%). O levantamento demonstra, ainda, que, na próxima edição, o Pix deve subir para o segundo lugar da lista. 

Além disso, as promoções feitas por lojistas influenciam essa aceitação. Aproximadamente, 20% das lojas que aceitam Pix dão descontos de 3% a 18% como incentivo de utilização. No mês de março, o fenômeno foi notado em 10% dos comércios, metade do já apresentado dois meses após. 

Em relação ao Pix parcelado, linha de empréstimo semelhante aos cartões de crédito, o Banco Central (BC) fez algumas considerações: “O produto Pix Garantido, que permite o parcelamento de transações no Pix, ainda não foi lançado e não há previsão de lançamento. Nada impede que os bancos, desde já, ofertem crédito aos seus clientes para utilização em pagamentos via Pix. É um produto de cada banco”, esclarece, por meio de nota.