Terceiro mês do ano teve 189.405 unidades comercializadas em todo o país, batendo os números registrados no mesmo período do ano passado
O mês de março de 2021 apresentou um crescimento de 15,78% no emplacamento de veículos, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que também apontou uma alta de 13,16% em relação ao mês anterior com a venda de 189.405 unidades, entre automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões.
Ao considerar todos os segmentos automotivos, incluindo motocicletas, implementos rodoviários e outros, o aumento foi de 8,26% no comparativo entre março de 2020 e de 2021. Já em fevereiro deste ano, houve crescimento de 11,52%, com 269.944 unidades vendidas no intervalo de um mês. Enquanto isso, no acumulado de vendas de todos os segmentos no primeiro trimestre do ano, houve queda de 6,55%.
Segundo a Fenabrave, a alta registrada em março foi, em partes, motivada pelo atraso na entrega de automóveis já adquiridos nos meses anteriores, bem como pelo incremento das vendas de caminhões na conta final. Essa demora aconteceu, principalmente, por falta de estoque nas concessionárias e pátios das montadoras, devido à falta generalizada de peças e componentes, prejudicando a produção nas fábricas.
Outro fator que deve influenciar negativamente os números dos próximos meses é a paralisação de várias montadoras diante da piora da pandemia da Covid-19 em todo o Brasil. Somente no município de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, as fábricas da Volkswagen, Toyota, Scania e Mercedes interromperam suas atividades no fim do mês de março, a fim de preservar a saúde dos funcionários.
As vendas por categoria
Principais responsáveis pelos bons resultados em março, os caminhões registraram 70.796 emplacamentos no terceiro mês do ano, crescimento de 65,79% diante das 6.512 unidades comercializadas no mesmo período de 2020. O sucesso nas vendas de veículos da categoria foi motivado pela alta do dólar, que impulsionou a exportação de produtos brasileiros, aumentando a demanda de transporte.
Com 177.109 veículos vendidos em março, o segmento de automóveis e comerciais leves teve alta de 13,69% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já em relação a fevereiro de 2021, o aumento foi de 11,93%. Analisando os números do primeiro trimestre de 2020 e deste ano, houve redução de 11,11% no emplacamento de automóveis.
4 vantagens para comprar carro usado
Ao contrário do que muita gente pensa, adquirir um carro zero quilômetro nem sempre é tão vantajoso quanto optar por veículos usados. De itens como segurança e conforto aos benefícios financeiros, há pelo menos quatro vantagens ao comprar um seminovo:
Segurança e melhores opções de acessórios
Geralmente, carros seminovos mais equipados oferecem condições e equipamentos muito mais completos do que veículos novos básicos, com preços mais atraentes. Dentre os itens de segurança, podem estar inclusos airbags, sistema avançado de freios, sensores anticolisão e câmeras traseiras e laterais. Já sobre os acessórios, há opções com travas elétricas, câmbio automático, computador de bordo, direção elétrica, entre outros.
Valores mais atrativos
Todo carro zero, ao sair da concessionária, já sofre uma desvalorização automática de cerca de 20% e outros 10% no primeiro ano. Sendo assim, optar por um modelo com pouco tempo de uso e boa conservação pode resultar em uma considerável economia de dinheiro. Com os donos de veículos novos tendo cada vez mais dificuldade de quitar as parcelas de compra, concessionárias e lojas on-line possuem frequentemente opções interessantes de preços e modelos de negociação.
Garantia
Ao adquirir veículos usados, todo comprador recebe da concessionária três meses de garantia. Porém, além disso, muitos modelos podem ainda contar com a proteção de fábrica em vigor, uma vez que o tempo de assistência das montadoras é, geralmente, de três anos a partir da primeira compra. Carros intermediários e de luxo podem chegar até cinco anos dentro da garantia.
Menores custos com documentação
Além dos preços e impostos mais elevados, veículos novos exigem gastos extras que podem chegar a R$ 1,2 mil, como o emplacamento, por exemplo. Por sua vez, os carros usados têm um custo médio de R$ 200 por transferência, além de valores mais baixos de IPVA e DPVAT. Além disso, alguns veículos já vêm com os impostos e seguro pagos.