aumenta o número de utilização da portaria remota

Aumenta o número de condomínios a usarem a portaria remota

Em três anos, o crescimento foi de 86% 

Na capital de São Paulo, a quantidade de prédios que adotam a portaria remota sem a presença de uma pessoa no local aumentou. A pesquisa, realizada pela SíndicoNet, disponibilizada no portal VejaSP, realizada em 2021, contou com 957 gestores da metrópole. O levantamento mostra que 15,4% afirmam dispensarem antigos porteiros e optarem pelo sistema eletrônico de acionamento à distância. Em 2018, o número era de 8,2%, evidenciando um aumento de 86% em três anos. A análise abordou também outros temas, como a utilização de aplicativos e a realização de assembleias virtuais. “Não estamos mais conversando se o prédio vai colocar portaria digital, mas quando. Só quem conhece uma portaria entende quão insalubre é o ambiente. O porteiro tem de atender presencialmente, receber entregas, olhar câmeras, abrir o portão da garagem, tudo isso dentro de um cubículo”, salienta um dos síndicos.

“No meu prédio, são apenas dezesseis apartamentos, temos uma entrada de pedestres e pagamos 9.000 reais por mês pelo sistema digital. Antes disso, tínhamos três turnos de porteiros, que custavam 20.000 reais por mês. A folha de pagamento representa até 70% dos custos de um condomínio”, afirma o CEO do SíndicoNet e responsável pela pesquisa.

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Aumenta o uso da biometria facial na rede bancária

Segundo Netbr, pelo portal IstoÉ, sistemas de reconhecimento facial e de identificação da localização geográfica ganharam espaço. A rede financeira migra para biometria, no lugar de senhas. Com o aumento do uso de aparelhos móveis, a prática passa a ser largamente utilizada. Conforme a pesquisa, 82% das 27 maiores instituições financeiras já usam ou estão desenvolvendo maneiras de usar o recurso. Especialistas concordam que a biometria facial é um avanço, com a leitura da íris e verificação por digital.

“O dia a dia fica prático, e é mais seguro do que digitar uma senha”, justifica o especialista em tecnologia com mestrado em Gestão Empresarial pela Fundação Getulio Vargas. “O seu uso está ampliado e uma série de melhorias são aplicadas”, ressalta o CEO da Stone Age. “É importante que as instituições implementem um conjunto híbrido de validação, com diversas camadas de autenticação, incluindo a biometria”, acrescenta.