Slow fashion é um conceito alternativo ao fast fashion. Esse último se difere do primeiro termo por pertencer a uma produção massiva que é feita em larga escala por grandes marcas do universo da moda.
De forma resumida, o fast fashion é direcionado apenas para o uso imediato e não valoriza o trabalho envolvido na produção, além de não se preocupar com os impactos ambientais, a qualidade e a originalidade da peça.
O slow fashion é uma nova alternativa sustentável voltada para o mercado da moda. Ele visa incentivar o consumidor a ir além e não comprar somente por comprar, e, sim, adquirir um produto com o intuito de movimentar todo o sistema de moda, desde o tempo gasto na produção, pensando em tudo que está incluso no valor final da peça, até mesmo nas etiquetas.
O slow fashion trata-se de um processo diferenciado. É uma moda considerada lenta, em que o primeiro ato junta todas as fases da moda, começando pela escolha do tecido da peça de roupa até o descarte ao fim de sua vida útil.
As marcas que utilizam esse processo de produção levam mais tempo, pois prezam pela garantia de criatividade, qualidade e mínimos impactos ambientais. Com isso, as coleções passam a ser sazonais e contam com peças consideradas atemporais e minimalistas, ou seja, que possuem um corte moderno e que tenham menos descartes de tecido, destacando-se por cores neutras, como nude, preto, cinza, azul marinho e branco. Essas cores podem ser usadas pelos consumidores em qualquer estação do ano, independentemente da tendência do momento.
O formato de produção usado no slow fashion valoriza o trabalho manual, como o artesanato e a técnica do designer no geral. Todas essas características únicas resultam em produtos diferenciados e que condizem com o seu preço, visto que leva em conta todos os custos ao longo do processo. O slow fashion vai além de consumir menos, é, de fato, o próprio tempo. Na moda, o tempo de uso de um produto precisa ser longo, já que o indivíduo, quando compra uma roupa, pretende usá-la muitas vezes.
Um dos principais impactos positivos gerados por esse processo é a redução de desperdícios, com foco na sustentabilidade. O processo visa ao aumento do consumo sustentável das peças, além de incentivar processos mais ecológicos por meio da reutilização do vestuário. Incentivando os consumidores a adquirir peças também de segunda mão, o que evita o descarte de muitos itens de forma precoce.
Esse modelo é a favor dos negócios locais, a fim de que impacte diretamente as comunidades ao gerar mais oportunidades de trabalho, ocorrendo a valorização da produção de pequenas empresas e, também, de produtores locais. A ideia é simples: ter uma sociedade mais igualitária com relação a oportunidades, além de oferecer mais liberdade criativa, dando valor às culturas locais e, claro, proporcionando ao consumidor uma linda experiência.
Outro objetivo do slow fashion é, justamente, proporcionar a conscientização. A ideia é trabalhar com diversos setores da vida em meio à sociedade, tais como a individualidade, valores e o respeito. Os impactos positivos gerados pelo slow fashion são significativos e tendem a crescer, ganhando cada vez mais notoriedade.
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