Serviços

Setor de serviços brasileiro avança para o maior nível desde 2007

Índice de atividades de negócios marcou 60,8 em junho

Segundo S&P Global, a partir do portal Valor Investe, o índice de atividades de negócios, ajustado sazonalmente, apontou 60,8 em junho, superior aos 58,6 de maio, mostrando a taxa mais elevada de expansão desde o começo da pesquisa em março de 2007. “As empresas comumente vinculavam o aumento à forte demanda de novos negócios e condições de demanda adaptáveis. A área de Finanças e Seguros liderou um aumento disseminado no índice de produção no nível do subsetor”, comentou a S&P Global.

“O crescimento do setor de serviços no Brasil acelerou de maneira notável em junho, à medida que uma recuperação quase recorde nos novos pedidos sustentou a expansão mais acentuada nas atividades de negócios e a melhor criação de empregos em mais de 15 anos de coleta de dados. As pressões sobre os preços permaneceram acentuadas. No entanto, a inflação dos preços de insumos diminuiu apenas de maneira marginal desde o registro de maio, e os custos de produção aumentaram em uma nova taxa recorde da pesquisa”, complementou o relatório.

Isso fez com que o Índice Consolidado PMI de Dados de Produção do Brasil da S&P Global crescesse de 58,0, em maio, para 59,4, mostrando a segunda taxa mais elevada de crescimento na atividade de negócios desde o começo da série, de março de 2007. “Da mesma maneira, as demandas de novos negócios cresceram no segundo ritmo mais rápido na história da série, enquanto um crescimento mais brando no setor industrial foi mais do que equilibrado por uma aceleração na economia de serviços”.

Em julho, prévia do IBGE mostra desaceleração da inflação

Ainda sobre possíveis impactos no setor de serviços, que pode englobar a necessidade de portaria remota, por exemplo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do portal Agência Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), prévia da inflação oficial do Brasil, encerrou em 0,13% em julho. Com isso, o IPCA-15 chegou, nos últimos 12 meses, a 11,39%. No ano, o acumulado alcançou 5,79%. Os dados foram divulgados no dia 26 de julho deste ano. 

Segundo o IBGE, a desaceleração é reflexo de parte da diminuição do ICMS, com a lei federal que limita aplicação de alíquotas do imposto para gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, que passou a vigorar. Esses itens foram classificados como essenciais. Por conta da medida, o grupo dos Transportes mostrou recuo influenciado pela queda nos preços da gasolina e do etanol. O óleo diesel, por sua vez, apresentou alta de 7,32% em julho. No grupo Habitação, o IPCA-15 mostrou queda de 0,78% devido à redução de tarifas de energia elétrica no mês analisado. Porém, ocorreram variações positivas em seis dos nove grupos de produtos e serviços investigados.