Os brasileiros demoram cerca de 5 anos (ou 62 meses) para chegarem ao diagnóstico preciso de doenças inflamatórios intestinais. As informações foram divulgadas pela pesquisa do Centro de Doença Inflamatória Intestinal, publicada no periódico americano Dovepress.
A pesquisa levou em consideração dados de 329 pacientes, que foram acompanhados entre 2003 e 2017 pelos cientistas que encabeçaram a investigação.
Pesquisa mostra impacto da doença de Crohn e da retocolite ulcerativa
Cerca de 4,5% das pessoas analisadas apresentaram doença de Crohn, enquanto 35,6% mostraram quadro de retocolite ulcerativa. Ambas as patologias atingem mais o público feminino. A pesquisa buscou compreender melhor como se dá esse cenário para planejar formas de detectar o problema precocemente, assim o tratamento poderá agir o quanto antes.
Diferenças entre a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa
Doença de Crohn:
Trata-se de uma doença inflamatória crônica, que pode aparecer em qualquer ponto do tubo digestivo, desde a boca até o ânus. Os principais sintomas da doença de Crohn são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre e enfraquecimento.
Retocolite ulcerativa:
A doença ataca, especificamente, a região que vai do final do intestino grosso até o reto. Os sintomas podem ser muito similares aos da doença de Crohn, além de poder apresentar hemorragias e a sensação de urgência para evacuar.
A importância da prevenção
Identificar doenças inflamatórias intestinais pode ser uma tarefa um pouco complexa, mas hoje existem diversos exames que ajudam os médicos a traçar um diagnóstico preciso. São eles: a colonoscopia, a tomografia, exames de imagem, ressonância magnética, além de biópsia.
A análise clínica, realizada pelo médico no momento da consulta, também é muito importante. Ainda que o diagnóstico a partir de quadro clínico não seja tão preciso, já fornece um panorama ao médico, de forma que, quanto mais cedo for feita a consulta, melhor.
O tratamento mais adequado
Muitas dúvidas cercam o tratamento para doenças inflamatórias intestinais. A doença de Crohn e a retocolite ulcerativa são condições crônicas que não possuem cura, porém há tratamentos para ampliar a qualidade de vida do paciente e controlar os sintomas.
Dentre os tratamentos, é possível citar o procedimento de ostomia, que visa criar um canal ligando o intestino ao ambiente externo, possibilitando ao organismo excretar fezes e urinas sem prejuízos à saúde.
Quem opera o intestino tem que usar a bolsa de colostomia?
Não necessariamente, porém toda cirurgia realizada no intestino traz riscos, de forma que o paciente pode se tornar ostomizado mesmo sem projeção disso.
A ostomia é um procedimento que demanda acompanhamento médico desde o princípio, para que não restem dúvidas e para que o paciente tenha acesso a todas as informações necessárias, antes e após a ostomia.
Ostomia prevê diversos direitos ao paciente, e é fundamental se manter informado
A ostomia é um procedimento que garante ao paciente ostomizado diversos direitos, e isso porque a pessoa ostomizada é considerada deficiente física. Para saber tudo sobre o procedimento, a recuperação, o uso da bolsa de colostomia, conte com orientação de especialista no assunto, a Osto+.
A Osto+ é uma comunidade que surgiu para ajudar pacientes em estágio pré ou pós-ostomia, no intuito de levar informações sobre o procedimento e como é o dia a dia do ostomizado.
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