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Segundo pesquisa, 95% dos brasileiros preferem comprar carros usados

Dentre os motivos para a escolha de carros usados, estão as melhores condições em planos de financiamento. A maioria dos 50 mil usuários respondentes da pesquisa procura carros até 40 mil reais

Segundo pesquisa do iCarros, do Itaú, pelo portal da Veja, dentre os brasileiros que pretendem comprar um carro nos próximos meses, um pouco mais de 9 em 10 admitem que possuem o desejo de comprar um carro usado. Esse número representa 95%. Para que a pesquisa fosse realizada, foram consultados 50 mil usuários da plataforma, entre 46 e 55 anos. 

Dentre os motivos apresentados para a escolha, estão: a liberdade de ir e vir com mais conforto (61,18%), preço (55,28%) e melhores condições nos planos de financiamento (46,58%). Além disso, a maioria dos respondentes procura carros de até 40 mil reais (7 em cada 10). Algumas pessoas que pretendem comprar um veículo ainda neste ano, 6 em 10 já possuem um automóvel. A pesquisa está alinhada com as informações divulgadas pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), que demonstram que, em março, houve uma recuperação nas transações de carros usados no Brasil.

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Mercado de carros novos tem alta de 0,22%

Ainda sobre veículos, o que envolve carros até 50 mil reais usados, por exemplo, segundo a Fenabrave, pelo portal Jornal de Brasília, 133.578 veículos foram negociados em junho de 2022 na comparação com o mesmo período de 2021, momento em que foram comercializados 133.298 carros. Já na comparação com maio, houve uma queda de 4,21%. No acumulado do ano (dos primeiros seis meses), as vendas somam 683.173 unidades, 15,04% a menos do que no mesmo período do ano passado (804.141). 

Além disso, a Federação investigou o último semestre e revisou as projeções para os emplacamentos de veículos neste ano. De forma geral, em janeiro, a estimativa era um aumento de 5,2% para vendas de veículos. Agora, a projeção é de alta de 5,5% para o encerramento do ano. Após a revisão das projeções, os segmentos mostram o mesmo resultado de 2021. De início, a Federação tinha uma estimativa de 4,4% para vendas de automóveis e comerciais leves neste ano, número que pode ser confirmado, caso as montadoras consigam aumentar suas produções para que possam ser atendidas demandas varejistas e vendas diretas.