A União Europeia foi criada em 1957, pelo Tratado de Roma, com o intuito de estreitar relações econômicas entre países europeus e promover o progresso. No mesmo ano, foram tomadas medidas para a unificação comercial, dentre elas, destaca-se a criação de uma moeda comum, o euro, que hoje é utilizada por quinze países de toda a Europa.
Apesar disso, apenas no ano de 1999 os países participantes puderam, efetivamente, participar de um bloco comercial unificado, uma vez que as taxas de câmbio foram niveladas.O euro, como todas as cédulas, têm duas faces impressas, sendo uma delas comum a todos os países que o utilizam, enquanto a outra é personalizada. A letra grega epsilon foi o símbolo escolhido para representar a moeda. Entenda melhor a história e importância do euro e seu impacto econômico ao longo deste artigo.
A importância do euro para os empresários
A unificação econômica é bastante vantajosa para empresários europeus, uma vez que as transações econômicas estão protegidas da flutuação característica de moedas estrangeiras.
Enquanto isso, no Brasil, o principal impacto do euro no mercado está no valor das importações. Além disso, a desvalorização do real em relação à moeda também torna o controle da inflação um processo mais difícil.
O euro, assim como o dólar, regula o mercado internacional e sua alta pode representar uma diminuição no investimento estrangeiro.
Por que o euro é uma moeda forte?
Uma moeda forte é aquela que consegue manter-se estável mesmo com as flutuações do mercado internacional. Uma zona comercial com uma moeda única atrai muitos investimentos estrangeiros, o que fomenta o comércio e o desenvolvimento econômico da área.
A cooperação política e financeira entre os países que utilizam a moeda é o que garante que o euro continue sendo uma moeda forte, mesmo muitos anos após o seu lançamento.
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Quando surgiu o Euro?
O primeiro esforço no sentido de promover uma unificação monetária surgiu em 1957, quando foi assinado o Tratado de Roma. Na época, Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Itália e Luxemburgo eram os países que faziam parte do tratado.
Ao longo dos anos, mais países se juntaram à comunidade: Reino Unido em 1973; Grécia, Irlanda e Dinamarca em 1981; Portugal e Espanha em 1986; e, por fim, Áustria, Finlândia e Suécia em 1995.
O Tratado de Maastricht teve como objetivo a criação de metas em comum para a livre movimentação de pessoas, mercadorias e, claro, dinheiro, entre os territórios dos países participantes.
Nessa ocasião, ficou decidida a mudança do nome do bloco comercial de Comunidade Econômica Europeia para Comunidade Europeia, além de serem estabelecidas as bases para o uso de uma moeda única, que chegaria em forma de dinheiro vivo ao público apenas dez anos depois, em 2002.
Como funciona a cotação do euro comercial, turismo e paralelo?
Assim como o dólar, o euro também tem cotações diferentes para o uso comercial e turístico.
No âmbito comercial, o euro é usado para transações de importação e exportação por todas as grandes empresas. Esse tipo de euro também se aplica às movimentações financeiras para o exterior, assim como transações do governo e operações de empréstimo para brasileiros que residem em algum país da União Europeia.
Enquanto isso, o euro utilizado no turismo é, normalmente, comprado antes da viagem e tem a finalidade de cobrir as despesas no exterior. Ele pode ser comprado em casas de câmbio, agências de viagem e até em alguns bancos. Visitantes de países da União Europeia podem levar até 10 mil euros em espécie sem declarar sua origem.
Em decorrência disso, o euro turismo é mais caro, uma vez que as casas de câmbio precisam ter o dinheiro fisicamente em seus estabelecimentos, o que gera custos maiores com segurança e armazenamento.
A compra do euro paralelo não é uma prática regulamentada pelo Banco Central, órgão fiscalizador das operações financeiras no Brasil. Aqueles que fizerem uso desse recurso, podem responder criminalmente pelos seus atos.
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