Diversos estudos apontam para a percepção positiva do home office na perspectiva de trabalhadores e gestores. Flexibilidade, aumento da produtividade e engajamento estão entre as principais razões para a adesão do novo modelo. Cartões de benefícios flexíveis despontam como solução para gestores e profissionais de RH
Estudo conduzido pela startup Open Mind Brazil apontou que 85% dos entrevistados – líderes do mercado corporativo brasileiro – pretendem apostar na jornada híbrida de trabalho em 2021, mesclando o home office com o trabalho presencial.
Dados levantados pela pesquisa – chamada de Barômetro Open Mind – apontam que 96% das empresas que adotaram trabalho remoto o fizeram para minimizar os impactos da pandemia na produtividade. O novo modelo promete continuar mesmo após a erradicação do vírus. Entre as tendências apontadas por entrevistados, campanhas internas e cortes de gastos se destacam.
Além disso, 50% dos líderes participantes da pesquisa afirmam que a produtividade de suas equipes não foi impactada de maneira alguma, mesmo com o trabalho remoto. Boa parte deles (35%) afirmou, ainda, que a produtividade e o desempenho geral dos funcionários aumentou durante o período. As entrevistas foram conduzidas durante o último mês de 2020 e contaram com a participação de 200 líderes corporativos de todo o mundo.
A pandemia e a jornada híbrida
Outra pesquisa, essa conduzida pela consultoria de recrutamento Robert Half, apresenta dados igualmente animadores para aqueles que desejam continuar com a jornada híbrida mesmo após a pandemia. Dados da 14ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH) mostram que 91% dos profissionais qualificados – trabalhadores com 25 anos ou mais e uma formação acadêmica – acreditam que o modelo híbrido é o futuro do trabalho.
No total, 1.161 profissionais de todo o Brasil participaram da pesquisa – entre eles, recrutadores. As entrevistas foram conduzidas entre os dias 10 e 25 de novembro. Entre os participantes que concordaram que a jornada híbrida será implementada permanentemente, os principais motivos apresentados foram a flexibilidade (66%), a permanência dos riscos relacionados à pandemia (61%), o aumento da produtividade (57%) e o maior engajamento das equipes (26%).
Entre as maiores preocupações dos profissionais que passaram a trabalhar home office, a comunicação adequada (25%), organização (24%) e produtividade (15%) se destacam. Enquanto isso, 71% deles consideram que a flexibilidade foi o principal ganho de experiência profissional durante a pandemia.
Benefícios flexíveis para um novo modelo de trabalho
Respondendo aos novos desafios propostos pela jornada híbrida de trabalho, diversas empresas passaram a enxergar nos benefícios flexíveis uma boa saída para manter colaboradores satisfeitos, mesmo a distância.
Felipe Attílio, gerente de branding da Flash Benefícios, empresa responsável pelo cartão de benefício mais usado do Brasil, explica o apelo do novo modelo: “O cartão de benefício flexível possui todas as categorias dos serviços essenciais: alimentação, saúde, cultura, entretenimento e mobilidade, e é aceito em lojas de conveniência”.
O especialista continua ainda: “O cartão de benefício também possui uma aceitabilidade maior e pode ser usado em aplicativos de delivery e compras on-line. Portanto, não ter um cartão restrito a uma determinada categoria facilita ao colaborador comprar os itens necessários para sua casa e para o trabalho remoto, adaptando-se melhor a essa nova realidade”.