De acordo com uma pesquisa promovida pela KPMG, a pandemia influenciou diversas mudanças na gestão de RH ao redor do mundo. Entre as principais, o home office e o uso da tecnologia se destacam
De acordo com a pesquisa HR Pulse 2020 (Pulso do RH, em tradução livre do inglês), a maior parte dos profissionais de Recursos Humanos (RH) (69%) julgam que a reinvenção da gestão dessa área é imperativa para os próximos anos.
A pesquisa foi promovida pela KPMG, uma das maiores consultorias em gestão estratégica do mundo, ouvindo mais de 1.200 executivos da área de gestão de RH em 59 países e 31 setores da economia. As entrevistas foram conduzidas entre os meses de julho e agosto de 2020. De acordo com o estudo, as prioridades da área de RH também passaram a refletir os efeitos da pandemia durante o período analisado.
Segundo os profissionais entrevistados, entre as ações de maior prioridade, estão tomar medidas para assegurar o bem-estar dos funcionários (47%), oferecer auxílio às lideranças na transição para o trabalho remoto (38%) e aprimorar processos para tornar o trabalho virtual mais ágil (34%).
A importância da autonomia do RH em momentos de crise
A pesquisa aponta, ainda, para uma importante variável em momentos de crise: a autonomia das equipes de gestão de RH.
De acordo com dados levantados pela pesquisa, as três principais competências para profissionais da área de RH são: gestão de mudanças transformacionais (44%), gerenciamento do desempenho de produtividade no home office (40%) e cuidar do aprendizado e desenvolvimento da equipe (36%).
Para os especialistas, também é importante que profissionais da área tenham acesso a plataformas que facilitem a gestão de processos, incluindo a concessão de benefícios, como o vale-refeição, por exemplo.
Segundo a líder de People Consulting da KPMG no Brasil, Camilla Padua, “A área de Recursos Humanos deve realizar uma transição imediata e parar de apagar incêndios decorrentes dos impactos da pandemia para executar ações de longo prazo, com o objetivo de empoderar a força de trabalho de suas organizações”.
E complementa: “A pandemia é uma oportunidade para que tanto as áreas de RH quanto as empresas se transformem para melhor, e essa nova realidade tem que ser enfrentada”.
Como benefícios flexíveis podem ajudar na gestão de Recursos Humanos
De acordo com dados levantados pela KPMG, grande parte dos colaboradores (40%) permanecerão em home office por tempo indeterminado. Para 53% dos entrevistados, os investimentos em ferramentas de colaboração para o trabalho remoto foram o segundo maior investimento no período.
De acordo com Ricardo Salem, CEO da Flash Benefícios, “O home office parcial ou total virou normal. Há dias em que o funcionário não usa transporte e pode gastar em medicamentos ou terapia. Também está toda hora trocando o delivery pelo supermercado e vice-versa”.
Nesse sentido, contar com uma política de benefícios flexíveis – como os oferecidos pela Flash Benefícios, por exemplo – pode conferir muito mais segurança e satisfação para os membros da equipe, enquanto promove mais controle para profissionais de RH.