Todos os dias, centenas de pessoas estão em busca de um ramo promissor para empreender. No Brasil, atualmente, já são mais de 11 mil lojas de vendas na categoria de produtos eróticos, 90% delas classificadas como micro e pequenas empresas. Os empreendimentos neste setor geram, direta ou indiretamente, mais de 100 mil empregos, e movimento mais de 1 bilhão de reais por ano, de acordo com dados atualizados da Abeme (Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual).
No total, são cerca de 15 importadores, 30 fábricas, 50 atacadistas, 1 mil lojas virtuais, 80 mil consultoras domiciliares e uma variedade de itens disponíveis no país, estimados em 15 mil opções, para todos os gostos e bolsos. É possível encontrar, em apenas uma loja, preservativos que custam R$ 6,90 e até mesmo vibradores importados de R$ 1,5 mil. Isso porque o mercado erótico mundial está muito mais evoluído, tanto a nível de sofisticação quanto à tecnologia de materiais.
Administrar um negócio nesse ramo, que lida diretamente com momentos de muita intimidade das pessoas, tem as suas peculiaridades. A princípio pode parecer difícil até mesmo encontrar o local mais adequado para abrir a loja, já que as pessoas buscam privacidade na hora de realizar esse tipo de compra. Estender o horário de funcionamento para o período noturno e disponibilizar vendas online são alguns atributos importantes para esse tipo de empreendimento prosperar.
O e-commerce é a principal via de acesso aos produtos eróticos por clientes, principalmente do interior do estado. Se antes o público era predominantemente feminino (cerca de 80% dos clientes), hoje já está bem mais equilibrado. No momento, as mulheres correspondem a 68% do consumo em sex shops.
O grande desafio durante a crise enfrentada pelo país é o de captar clientes, uma vez que mais de 80% da população nunca experimentou um produto erótico, de acordo com o a Abeme. Dessa forma, trata-se de um mercado que ainda enfrenta tabus e preconceitos, já que o Brasil é um país ainda muito conservador a respeito da sexualidade. Para gerar um melhor relacionamento com os clientes, os sex shops podem apostar em eventos para promover um bate-papo sobre sexualidade e expor os produtos da loja, como chás de lingerie, por exemplo.
Com o crescimento de quase 3% em 2016, o mercado de produtos eróticos se amplia também graças à busca por uma renda complementar a partir da venda independente dos itens (por catálogo), e o aumento da exportação de géis, cremes e lubrificantes, que são carro forte da indústria de eróticos, tanto nacional quanto nos Estados Unidos e na Europa.
No caso do Brasil, o maior volume de vendas se encontra em São Paulo (33%) e, quando o assunto é comércio online, o Rio de Janeiro é o segundo maior mercado, com 16%. Nesta lista o Rio Grande do Sul se encontra na quarta posição, com uma fatia de 6%.
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