Chega ao fim a cobrança da tarifa antidumping que valia desde o ano de 2001 em relação à importação de leite em pó, desnatado ou integral da União Europeia e Nova Zelândia, segundo divulgação publicada no diário oficial por parte da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
A norma estabelecida afeta os produtores de leite da Agricultura Familiar, pois o segmento responde por 60% da produtividade do país. Depois dessa medida tomada pelo Governo, os produtores brasileiros arcam com o prejuízo decorrente do aumento da oferta, justamente por fazer frente a uma concorrência desleal, uma vez que o setor internacional pode contar com o privilégio da isenção de taxas.
É de grande valia trazer à memória o quanto o Brasil debatia-se frente à forte crise no setor lácteo em razão da taxa zero, que beneficiou tanto o Uruguai quanto a Argentina, sem citar a falta de ajuste de cota. Atualmente, a situação está bastante agravada, o que pode levar diversos produtores a encerrarem suas atividades e, consequente, aumentar o desemprego nas áreas rurais.
Segundo as informações divulgadas, esses países têm condições de fornecerem o leite para o Brasil a um custo baixo, uma vez que são contemplados com recursos, portanto, o ideal seria manter a tarifa antidumping. Além do mais, o produto teria que ser tarifado em 42% para que a Europa pudesse exportar o leite para o país. No caso da Nova Zelândia, em 31%, inovando a cada cinco anos.
Minas Gerais é o principal estado produtor
O estudo realizado aponta o estado de Minas Gerais como o maior produtor, com 27,10% de produtividade a nível do Brasil, juntamente com os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Bahia, todos com produção acima de um bilhão de litros.
Segundo a pesquisa realizada para ver a evolução da produção leitosa, o Brasil possuiria condições favoráveis à melhora de todo o processo envolvendo a produtividade para que pudesse obter resultados mais satisfatórios, mas isso não foi possível devido à extensa crise que assolou o país.
A Agricultura Familiar afirma que a União Europeia é a única que conta com mais de 250 mil toneladas em estoque já há um bom tempo, além de terem grandes chances de chegar a uma quantidade bastante favorável no Brasil.
Uso do ERP na produção industrial do leite
Tendo em vista o panorama instável da produção de laticínios no cenário brasileiro, as produtoras têm cada vez mais buscado inovações e soluções tecnológicas para otimizar seus resultados. Um deles é o ERP, um sistema de gestão que conta com funcionalidades capazes de integrar todas as informações e processos em um banco de dados centralizado. Ou seja, no lugar de a empresa usar um sistema para cada setor, ela pode contar com o auxílio do ERP, que atende as necessidades de todos os departamentos que fazem parte da organização.
Diante das inúmeras funções que o software possui, ele termina por tornar-se a ferramenta principal das indústrias, uma vez que cabe ao sistema de gestão ERP controlar as atividades diárias de todos os setores, como, por exemplo, a produção do leite.
Por meio do uso do ERP como ferramenta facilitadora, é possível aumentar tanto a produtividade leitosa como também os lucros da empresa.
A Magistech é uma empresa especializada em implantação de sistemas de gestão, assim como o sistema para laticínios e outras soluções tecnológicas, seja para empresas de pequeno, médio ou grande porte, independente do segmento. Seu maior objetivo é atender a todos os seus clientes com a atenção de que eles merecem.