Quase 63 milhões de pessoas estavam inadimplentes em todo o país no quarto mês do ano; número representa 39,5% da população adulta
O mês de abril de 2021 entrou para a história nacional, mas de uma forma negativa. Segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o período registrou o recorde de brasileiros endividados, com cerca de 67,5% das famílias do país em situação de inadimplência. Esse foi o quinto período consecutivo de alta, atingindo um crescimento de 0,2% em relação a março deste ano e de 0,9% na comparação com abril de 2020.
O levantamento produzido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que, em números totais, o Brasil tem hoje quase 63 milhões de pessoas endividadas, representando 39,5% da população adulta do país, sendo que metade teve toda a sua renda comprometida e o “nome sujo” no Serasa.
Apesar de preocupante, a CNC afirma que o resultado já era esperado, principalmente se levados em conta os impactos econômicos e sociais da pandemia da Covid-19, responsável pelo fechamento de vários setores e da consequente diminuição de renda de boa parte da população. De acordo com a instituição, mesmo com o repasse de auxílio emergencial do governo e o avanço na oferta de vagas de emprego, é natural que a regularização de dívidas seja um pouco mais lenta.
Se, por um lado, mais brasileiros estão endividados, por outro a taxa de famílias com contas em atraso diminuiu de 25,3% em abril de 2020 para 24,2% no mesmo período deste ano. Em março, esse valor era de 24,4%. Outro importante número que sofreu queda foi o de declarações de incapacidade de quitação das dívidas, retraindo 10,4% de março para abril. Na comparação anual, houve um ligeiro aumento de 0,5%.
Maiores causadores de dívidas
Dentre os motivos que mais impactaram as dívidas de brasileiros, o principal foi o cartão de crédito, responsável pelas contas de 80,9% das famílias brasileiras, considerado um novo recorde. Logo atrás, aparecem modalidades como cheque especial e o crédito consignado, além de outras cobranças de commodities, como água, luz e gás.
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