Consumo fora de casa teve queda de 28,8% em 2020 e empresas passam a investir mais em soluções digitais, como a otimização de sites
De acordo com os dados da última edição da pesquisa “Consumer Insights”, realizada pela multinacional Kantar entre outubro e dezembro de 2020, o consumo fora do lar passou por uma redução significativa. Os números destacam que, em comparação com o anterior, o último trimestre sofreu uma queda de 5,8%. Em relação ao mesmo período de 2019, a queda foi de 28,8%.
O principal fator responsável por essa retração foi a alta no valor dos preços. Em comparação com o último semestre de 2019, o preço das refeições passou por um aumento de 16%, as bebidas quentes, 15%, e os doces, 14%. Entre os outros motivos que levaram à queda de consumo fora do lar, estão a suspensão do auxílio emergencial, o aumento dos níveis de pobreza e a alta do desemprego.
O consumo foi menor em categorias como: sanduíches, água mineral, energéticos, bebidas quentes, água de coco, doces, iogurtes, biscoitos e barras de cereal. Tomando como estimativa, em 2019, o consumidor pagava cerca de R$ 22,80 em uma refeição. Já em 2020 e 2021, a mesma refeição passou para um valor de R$ 26,30.
Produtos que obtiveram aumento
Apesar da diminuição do consumo fora do lar, diversos produtos passaram a ser mais comprados. O cloro é protagonista desse cenário, visto que marcou 18,3 pontos de penetração de 2019 para 2020. Em seguida, estão o azeite (11,7), a presuntaria (11,6), pão industrializado (8,1) e ketchup (7,9).
Os produtos que tiveram maior alta nas classes A e B foram as batatas congeladas (8,2 pontos de penetração) e a manteiga (7,3). Já para as classes D e E, o aumento se deu principalmente no consumo de empanados (11,3).
Análise do consumo dentro de casa
Diferentemente do consumo fora do lar, a aquisição dentro de casa foi maior com todas as cestas de consumo, sobretudo entre aqueles que receberam o auxílio emergencial. Nos primeiros meses da pandemia, as classes D e E, que correspondem a 25% de todos os domicílios brasileiros, conquistaram o maior percentual de variação de gastos. De março a junho, o consumo passou de 9% para 14%.
Entretanto, a taxa sofreu uma queda do segundo para o terceiro trimestre, de 8% para 6%. Já para as classes A, B e C, o crescimento continuou estável ao longo dos anos.
Entre os principais produtos consumidos, estão: mercearia doce, perecíveis e produtos de higiene e beleza. Outro ponto que merece destaque é o fato de que o crescimento do consumo dentro de casa, impulsionado pelo auxílio emergencial, foi mais marcante nas regiões Norte e Nordeste.
Veja também: O que é demanda e como ela pode ajudar a entender seu público-alvo?
Expectativas para 2021
Levando em conta o relatório da Kantar, a previsão é de que ocorra uma retração ainda maior em 2021 devido à evolução dos preços, aumento contínuo da taxa de desemprego e instabilidade do auxílio emergencial.
Neste cenário de crise provocado pela pandemia da Covid-19, diversas empresas estão investindo em estratégias de Marketing Digital, principalmente a otimização de sites. Isso porque o isolamento social contribuiu para a mudança dos hábitos dos consumidores, que passam a maior parte do tempo on-line.
Dessa forma, a otimização de sites tem sido muito adotada, visando obter um bom posicionamento on-line e, portanto, conquistar mais clientes. Por isso, os negócios estão voltando uma atenção cada vez maior para estratégias de SEO.
Daniel Imamura, CEO da Consultoria Digital, agência de Marketing Digital que tem a otimização de sites como um dos principais serviços oferecidos, destaca como uma consultoria de SEO pode beneficiar uma empresa: “Por meio da consultoria de SEO, a empresa aparecerá para as principais buscas do seu mercado que são realizadas nos mecanismos de busca, tais como Google e Bing. Isso possibilitará a atração de mais visitantes qualificados e, consequentemente, gerará mais oportunidades de vendas, além de melhorar a autoridade e a percepção da marca no mercado, pois o site estará constantemente sendo visto pela audiência do nicho”.