Segmento é composto, cada vez mais, por profissionais mulheres
De acordo com dados do oHub, plataforma destinada a ajudar empresas a encontrarem prestadores de serviços, a procura por terceirização de serviços avançou significativamente no segundo trimestre de 2021 ante o mesmo período do ano passado. Em relação a alguns serviços de facilities, como o de recepção, o salto foi de 205% na época.
Nos serviços de limpeza, o aumento na procura foi de 60%; em relação aos de portaria, o crescimento foi de 51%. No rol de serviços de facilities, estão as funções de copeira, manutenção de ar-condicionado, limpeza, manutenção predial, jardinagem, coleta de lixo, controle de pragas e outras.
“Neste segundo trimestre do ano, começamos a ver uma recuperação mais forte das atividades das empresas e comércios em seus locais físicos e isto se reflete no aumento da busca pela terceirização de facilities”, aponta Alexandre Pajola, fundador do oHub. Plataformas e sites podem ligar fornecedores e clientes para que sejam prestados serviços, auxiliando, de forma moderna, na avaliação de preços e localização.
Informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), apresentado no mês de agosto de 2021 pelo Ministério do Trabalho, apontam que o país teve um saldo de 316.580 novos postos de trabalho com carteira assinada criados em julho deste ano. O número é resultado de um total de 1.656.182 admissões e 1.339.602 desligamentos. Com a economia se recuperando, a previsão é de que a procura por esse tipo de serviço continue e que a criação de empregos retorne ao nível pré-pandemia da Covid-19.
Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Facilities (Abrafac), em parceria com a organização Global FM e com a consultoria Frost & Sullivan, o segmento de facilities management (gerenciamento de instalações) operou mais de R$ 60 bilhões no país no ano de 2019.
Nos dias de hoje, esse valor pode ter apresentado crescimento por conta da pandemia da Covid-19, momento em que o segmento e os seus profissionais se tornaram essenciais para que as corporações continuassem em funcionamento.
“Mesmo depois que a pandemia acabar, muitas das soluções desenvolvidas para esse período devem continuar em alta. E será cada vez maior a demanda por profissionais altamente especializados que consigam pensar estrategicamente no negócio e, ao mesmo tempo, trabalhar em prol da segurança e bem-estar das pessoas. Por isso, hoje, além da competência técnica, o especialista em FM precisa ser versátil e saber se relacionar e lidar com imprevistos”, aponta Luciana Moura, gerente de plataforma técnica.
O aumento de profissionais do sexo feminino foi um ponto de destaque. Moura afirma que, hoje em dia, 40% dos profissionais em serviços de facilities na empresa em que trabalha são mulheres. “Por ser uma área multidisciplinar, com rotina dinâmica que permite compartilhar conhecimento e transição em diversos setores da empresa, como infraestrutura, sustentabilidade, TI e workplace, acaba sendo muito atrativa para todos os gêneros”, diz.
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