Segundo o relatório Competitividade Brasil, feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), edição 2018-2019, o Brasil está em penúltimo lugar no ranking de competitividade no mercado internacional, ficando à frente apenas da Argentina. No relatório, é avaliado o desempenho de 18 países na conquista de mercados.
São nove fatores de avaliação e 20 subfatores importantes na disputa por mercados de acordo com a CNI. Entre eles: disponibilidade e custo de capital, disponibilidade e custo de mão de obra, peso dos tributos, competição e escala do mercado, ambiente macroeconômico, infraestrutura e logística. Para que uma nação tenha competitividade, esses fatores estruturais são primordiais.
A pesquisa anterior, dos anos de 2017 e 2018, mostrou que a competitividade brasileira havia melhorado nos seguintes fatores analisados: ambiente macroeconômico, ambiente de negócios, peso dos tributos, custo de mão de obra e disponibilidade. Os avanços foram maiores nas questões de custo de mão de obra e disponibilidade, o Brasil saiu da 10ª posição em 2017 e foi para o 6º lugar em apenas um ano.
Podemos citar alguns fatores analisados que atrapalham a competitividade do Brasil. Na questão educacional, o Brasil precisa de uma gestão que realmente invista em aprendizado para todas as pessoas, pois somente dessa forma é possível reduzir essa lacuna. O fator inovação pode ser estimulado pela gestão interna nas organizações por meio de processos mais ágeis, modernos e flexíveis, que impulsionam o desenvolvimento de novos produtos, serviços e negócios.
O cenário do Brasil não é muito bom, isso é refletido na posição do País no ranking internacional de competitividade. O mercado Brasileiro é considerado pouco competitivo por não ser flexível e ter alguns problemas nos fatores analisados pela Confederação Nacional da Indústria. É explícito que o Brasil precisa melhorar sua competitividade no mercado internacional e a gestão estratégica das empresas pode ajudar com essa desfavorável situação.
A posição do Brasil no ranking aponta falhas na competitividade do País, no entanto, mesmo com questões desfavoráveis, a tomada de decisão nas organizações pode contribuir para que o Brasil consiga mais competitividade e sucesso no mercado internacional, subindo posições no ranking do CNI nas próximas pesquisas. Neste cenário, o maior desafio para o Brasil será buscar melhorias para os fatores que são importantes e decisivos para aumentar a competitividade em relação ao mercado internacional.
Para manter um alto nível de competitividade no mercado internacional, é necessário contar com o que há de melhor em termos de capacitação, seja no mercado acadêmico ou na indústria, uma equipe com profissionais qualificados possui uma alta competitividade.
É importante ter empenho de todas as partes em desenvolver a competitividade e o investimento no país, a visão de gestão estratégica e as ações decisivas nas organizações das empresas podem contribuir diretamente para isto!