De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a projeção de abertura de novos pontos comerciais físicos no Brasil em 2018 caiu mais de 75%.
A princípio, a previsão era que 20,7 mil estabelecimentos fossem inaugurados, mas o número foi reduzido para 5,2 mil.
Segundo especialistas, essa queda tão brusca foi motivada principalmente pela lenta recuperação do País, mas existiram também outros motivos, entre eles, é possível destacar os custos altos que são necessários para a abertura de um comércio físico.
De acordo com empresários do setor, os principais gastos incluem tributos, equipe de colaboradores, além dos altos valores com manutenção no aluguel, compra ou reforma de um estabelecimento.
E-commerce
Por outro lado, tudo indica que o ramo de e-commerce irá continuar a crescer como uma alternativa frente aos negócios em lojas físicas. No ano passado, o desenvolvimento foi de cerca de 12%, e a expectativa é que em 2018 o número suba para 20%. De acordo com especialistas, isso significa que o total de volume de vendas irá ultrapassar R$ 77,5 bilhões.
Nesse contexto, é importante destacar que, em geral, as vendas online dependem de gastos menores e também exigem processos menos burocráticos. Dessa forma, a tendência é que os lucros sejam maiores, e ainda potencializado pelo aumento da confiança do consumidor nas compras pela internet.
Outro ponto destacado pela CNC é que – ao investir em uma loja online – a margem de público cresce exponencialmente. Afinal de contas, um espaço físico limita as vendas à visita do cliente, que precisa se deslocar até o local. Portanto, ao trabalhar no ramo online, com uma estratégia de marketing elaborada, o comerciante pode vender seus produtos a um número muito maior de clientes.
Mudança no mercado
De olho nessas transformações do mercado, até mesmo grandes marcas conhecidas por suas lojas físicas resolveram mudar o direcionamento para atingir o público online. Dessa forma, o investimento não se limita apenas a sites para desktop, mas também apps para celular.
Os resultados disso já podem ser percebidos no mercado: de acordo com o relatório Webshoppers, produzido pela Ebit/Nielsen, o comércio eletrônico no País faturou R$ 23,6 bilhões no primeiro semestre deste ano – mais de 12% que o mesmo período de 2017.
Segundo especialistas, o crescimento até dezembro irá continuar satisfatório: até o fechamento do ano, a perspectiva é de mais 12% de desenvolvimento nas vendas na comparação anual.
Além disso, o mercado também comemora o aumento do tíquete médio – que subiu 3,8% – e do total de pedidos, que agora alcançou a margem de 54,4 milhões no primeiro semestre de 2018.
Por fim, empresários que desejam ficar por dentro das novidades do mercado e se manterem ativos nos negócios devem buscar uma série de ferramentas de especialização.
Além de cursos e palestras, é importante que eles também busquem um divulgador de notícias como o Universo de Negócios, que conta com um amplo conteúdo de artigos sobre temas como e-commerce, marketing, viagens, decoração, segurança e muito mais.