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Dados de infraestrutura mostram recuperação econômica ao nível pré-pandemia

Aumento mais proeminente aconteceu no transporte aéreo de passageiros

Segundo dez dos 15 indicadores monitorados no Relatório Mensal de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), pelo Portal da Indústria, houve aumento no percentual, nos primeiros três meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a análise, o avanço mais significativo foi no transporte aéreo de passageiros: 57%. Com relação aos destaques mais proeminentes na comparação, também pode ser constatado o avanço do consumo aparente de petróleo (+16%) e o transporte de cargas aéreas (+14%). Além disso, outros itens também apresentaram crescimento de demanda, como: acessos à internet fixa e móvel (11% e 8%, respectivamente), transporte ferroviário de mercadorias gerais (9%), consumo comercial de energia elétrica (6,6%), produção nacional de gás natural (6,4%), tráfego total em rodovias pedagiadas (6%) e consumo residencial de energia elétrica (1%).

Dentre os dados do levantamento, outras atividades da economia tiveram queda na mesma base comparativa: transporte marítimo (-4%) na navegação de cabotagem e -3% no transporte marítimo para o comércio exterior. Além disso, transporte ferroviário de minério de ferro (-9%), tráfego de caminhões em rodovias pedagiadas (-3%) e consumo industrial de energia elétrica (- 1,1%) também apresentaram quedas. As informações evidenciam uma recuperação dos efeitos das paralisações decorrentes da pandemia da covid-19 e alterações comportamentais dos consumidores. 

Bens de capital, agroindústria e automotivo serão os mais abarcados pelas tecnologias 4.0

Ainda sobre produtos e serviços, o que inclui uma linha de pintura industrial, segundo a CNI e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) em parceria com os institutos de economia das universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Estadual de Campinas (Unicamp) pelo Portal da Indústria , os setores industriais de bens de capital, agroindústria e automotivo são os que acreditam em tecnologia 4.0 para a competitividade dos negócios até o ano de 2027, o que faz com que tecnologia e inovação sejam prioridades para empresas e governo.

A análise de campo foi feita em 753 empresas de 10 setores industriais, dentre eles: aeroespacial, agroindústrias, automotivo, bens de capital, bens de consumo, farmacêutica, insumos básicos, petróleo e gás, química e tecnologias da informação e comunicação. Parte dos respondentes (65%) afirmaram que as tecnologias avançadas inteligência artificial, internet das coisas, nanotecnologia, novos materiais, biotecnologia, produção conectada, entre outras possuirão alto ou muito alto impacto futuramente na indústria nos próximos 10 anos. Em contrapartida, para alguns segmentos, o reflexo será ainda mais elevado. Para 71% dos representantes de bens de capital, a inovação terá impacto elevado ou muito alto sobre o desempenho do setor. No que se refere à agroindústria, a opinião é de 70%; automotivo, 68%.

Conforme o documento, caso aconteça o esperado, as transformações na indústria acontecerão, essencialmente, na produtividade e competitividade do produto nacional.

“As empresas serão mais eficientes e produtivas e capazes de prover bens e serviços atualizados e adequados às demandas dos consumidores; as cadeias de valor terão intensidade tecnológica avançada; as empresas estarão disputando mercados em ambiente competitivo onde seus concorrentes também possuem nível tecnológico elevado”, avalia o estudo.

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