Volume de pedidos feitos on-line cresceu 14%, comparado com o primeiro trimestre do ano passado
Segundo levantamento da Neotrust, pelo portal E-Commerce Brasil, o comércio eletrônico no Brasil continua avançando no começo deste ano, apesar do retorno do comércio físico. O faturamento das PMEs on-line avançou 23% no primeiro trimestre de 2022, ante o mesmo período do ano passado, indicando um total de vendas de R$ 573,2 milhões. Dentre os setores mais proeminentes em relação às vendas, o líder foi o de moda e acessórios. Para o levantamento, foram considerados mais de 90 mil lojistas com cadastro na plataforma da organização.
Além disso, os dados também mostram que a quantidade de pedidos on-line avançou 14% no mesmo período analisado, em comparação com o primeiro trimestre de 2021. Em relação ao total de produtos comercializados, a marca foi de 10,7 milhões, 12% acima do mesmo período do ano passado. “Mesmo com a volta do varejo presencial, ainda observamos o crescimento do e-commerce no Brasil. Embora as previsões para o setor tenham sido mais tímidas para este ano, indicando certa estabilização, os pequenos e médios empreendedores continuam apostando no ambiente digital. Acreditamos que esses números devem continuar crescendo, em ritmo mais suave se comparado com a expansão do e-commerce em 2020 e 2021, à medida que mais pessoas incorporam as lojas online em suas rotinas”, afirma o gerente de E-commerce e Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop.
O levantamento também apresentou dados sobre as formas de pagamento. Sobre isso, o Pix vem ganhando força dentre as vendas on-line de PMEs, sendo responsável por 14,1% dos pedidos feitos de forma digital no primeiro trimestre do ano, superando os boletos (4,3%). Já em relação ao meio de pagamento mais usado, está o cartão de crédito (52,8%). Em relação aos estados com maior faturamento do país, aparecem São Paulo (R$ 290,3 milhões), Minas Gerais (R$58,8 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 38,6 milhões). Na sequência, está o Ceará, com aumento de 34% ante o mesmo período de 2021 (R$ 30,4 milhões de faturamento).
Varejo paulistano avança 2% em março
Ainda sobre avanços no comércio, que podem ser estimulados por um divulgador de notícias, segundo o Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), pelo portal da CNN, o varejo paulistano apresentou crescimento de 2% em março deste ano, comparado a fevereiro. Já na comparação com o mesmo período de 2021, o crescimento foi de 77%.
Apesar disso, segundo o IEGV/ACSP, que também realizou um comparativo entre o varejo do primeiro trimestre de 2022 com o mesmo período de 2019, antes da pandemia da Covid-19, constatou uma queda de 2%, dando sinais de uma desaceleração econômica. “Essa desaceleração se deve à alta da inflação. O que se espera é que a injeção de recursos extras, como o Auxílio Brasil e a antecipação do FGTS, contribua para a retomada da atividade econômica e consumo das famílias que têm perdido poder de compra pelo aumento da inflação”, salienta o economista da ACSP.