Pesquisa promovida pela Social Miner aponta números animadores para o Natal 2020. Os setores de moda e acessórios, saúde e beleza e eletrônicos vão se destacar durante o período.
No Natal 2020, dado o crescimento do comércio eletrônico em todo o Brasil, não é de se espantar que as expectativas em torno da data estejam altas. De acordo com pesquisa realizada pelas empresas Social Miner, All In e Opinion Box, 48% dos respondentes pretendem ir às compras para as festas de final de ano.
22% das mulheres já realizaram suas compras de Natal, enquanto apenas 17% dos homens haviam garantido os presentes. Enquanto isso, 31% dos consumidores na faixa etária acima dos 50 anos ainda estão indecisos sobre o que comprar.
Natal e Black Friday: os dois lados da mesma moeda
O impacto da Black Friday nas vendas de Natal é notável. Muitos consumidores (88%) aproveitam as ofertas do final de novembro para adiantar suas compras natalinas e garantir os melhores preços.
Apenas 7% dos indivíduos na faixa etária entre 30 e 49 anos não aproveitaram a data para adiantar as compras de Natal 2020.
O setor preferido dos consumidores foi o de moda e acessórios, acumulando 58% das vendas. Logo em seguida, saúde e beleza (37%), eletrônicos (37%), eletrodomésticos (36%), supermercados (35%) e brinquedos (29%).
Outro grande destaque está no ticket das compras realizadas nesta Black Friday: 25% dos entrevistados gastaram mais de R$ 1 mil em presentes este ano.
Como serão as vendas para o Natal 2020?
Outro estudo corrobora com os dados da Social Miner. De acordo com a Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE), publicada pela FecomercioSP, o Natal – somado à Black Friday – poderá acumular um total de R$ 29,2 bilhões em vendas no período.
Cerca de 21% dos entrevistados entre 16 e 29 anos pretendem gastar entre R$ 50 e R$ 100 nas compras de final de ano, e mais da metade dos ouvidos (56%) ainda pretendem investir no setor de moda e acessórios. 37% apostarão nos brinquedos como melhor presente, enquanto 31% farão o mesmo com o setor de eletrônicos.
Como uma empresa pode se destacar nesse cenário?
Outra pesquisa da Social Miner, o Guia de tendências pós-covid-19, procurou analisar o comportamento de compra dos usuários após a pandemia. Dados do estudo apontam que 28% do público pretende ter mais cautela em suas compras. Nesse sentido, 63% dos entrevistados afirmam que boas promoções seriam um fator decisivo para as compras.
Existem, no entanto, outros fatores a serem considerados nesse processo. Um bom exemplo são as informações sobre os produtos – 16% dos entrevistados relataram que elas são um fator decisivo para comprar nesse período.
Vale notar que 44% do total de clientes vão utilizar sites de busca em suas pesquisas de lojas. Assim, aquela que deseja atrair a atenção do público deve estar preocupada com a experiência do seu usuário, e também com a otimização de SEO do seu site.
“Mais de 90% das pessoas clicam em um resultado que está na primeira página [do Google]. Se a sua empresa não está na primeira página, as chances de realizar uma venda diminuem drasticamente”, explica Daniel Imamura, CEO da Consultoria Digital e especialista em consultoria de SEO.
O especialista continua: “A primeira posição, por exemplo, recebe mais de 30% de todos os cliques […]. Quando chega na décima, há menos de 1% nos cliques”.