A pandemia COVID-19, o novo coronavírus, fez com que vendas online no mês de fevereiro caíssem 7,7% aproximadamente. De acordo com uma pesquisa feita pela Compre & Confie, nos 20 primeiros dias do mês foram feitos 10,1 milhões de pedidos via e-commerce, um faturamento de R$ 4,1 bilhões, que representa queda de 5,2% em relação a janeiro.
Segundo a Compre & Confie, em um primeiro momento, o vírus influenciou negativamente as vendas de diversos setores. A progressão da doença colaborou com a redução dos pedidos, já que os consumidores ficaram mais cautelosos e deram prioridade para a compra de itens básicos de supermercado.
Diferentemente das lojas físicas, comércio online deverá vender mais
A projeção é de que, dada a incerteza em torno da magnitude da pandemia, as pessoas passem a evitar locais públicos cada vez mais, o que inclui lojas e supermercados. Por outro lado, o consumo de produtos não diminui e, em alguns setores, pode até aumentar, já que muitos estão estocando suprimentos e produtos de higiene. Isso aponta para um cenário de retomada do e-commerce em virtude da não aglomeração de pessoas.
Coronavírus tem impulsionado vendas de produtos de saúde via e-commerce
O fato de os consumidores estarem passando a evitar compras em lojas físicas não significa que o consumo de produtos diminuiu, pelo contrário, alguns estão com alta procura. Naturalmente, as pessoas passam a ver no e-commerce a possibilidade de fazer compras sem ter que sair de casa.
De acordo com a CNBC (portal de notícias norte americano), a demanda por compras online está crescendo tanto que lojas de grande porte, como Instacart, Amazon e Walmart já anunciaram possíveis atrasos nas entregas ou indisponibilidade de frete expresso (feito no mesmo dia).
No Brasil, a preocupação com a pandemia incentivou as vendas de itens de higiene online. De acordo com a Compre & Confie, o álcool gel vendeu 165% mais, e inaladores tiveram alta de 177,5% nas vendas.
Segundo a Nielsen, outros produtos que venderam mais, pela influência do coronavírus, foram leite em pó (84%), grãos em geral (37%), carne enlatada (31%) e arroz (25%). As recentes notícias envolvendo a pandemia incentivaram o aumento da demanda por produtos básicos e suprimentos no Brasil e no mundo.
Produtos que não são vistos como prioridade seguem com queda nas vendas
Sobre os produtos que mais sofreram queda, é possível mencionar aqueles que não são considerados prioritários: câmeras (e dispositivos semelhantes) tiveram redução de 42,3% nas vendas; papelaria sofreu 30,5% de queda; games, 30%; eletrônicos, 19,4%; suplementos e vitaminas, 14,7%; brinquedos, 13,1%; e o setor de moda e acessórios foi o menos afetado, com declínio de 10,9%.
E-commerce tem demanda latente por otimização de site para lidar com crises
Assim como ocorreu em outros momentos de crise, durante a pandemia COVID-19, as lojas online terão que encontrar formas de garantir as vendas, mesmo diante da instabilidade. A otimização de sites é uma das principais estratégias para chegar até o público-alvo e garantir que a marca, ou loja, tenha visibilidade.
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