Dados divulgados pelo Governo Federal, em 27 de setembro de 2018 (quinta-feira), indicam que o crescimento do número de doadores de órgãos no país, entre janeiro e junho deste ano, saltou de 1653 para 1765. Isso representa um aumento de 7%, que contribui para o crescimento dos procedimentos que ampliam a qualidade de vida dos pacientes.
De acordo com o Ministério da Saúde, espera-se que 26,4 mil tecidos e órgãos sejam transplantados até o final de 2018 no Brasil. Ne sentido, a expectativa é de que a lista de espera fique 6% menor em relação ao ano passado, o que significa uma queda de 44 mil pacientes para 41,2 mil. A quantia de procedimentos cirúrgicos alcançará seu recorde nas operações de pulmão, fígado, medula óssea e coração. Concomitantemente, o número de doadores deve chegar a 3530 até dezembro – o maior desde 2010.
Investimento em transplantes pelo SUS
Quase todas as cirurgias (96%, em específico) são viabilizadas pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Sistema Único de Saúde (SUS). A consolidação da rede de transplantes, assim como sua ampliação, na última década, se deve aos investimentos no setor que praticamente dobraram de volume. Em 2018, o orçamento para a área somará mais de 1 bilhão de reais.
A partir desse movimento, foi possível capacitar cerca de 23 mil médicos e outros profissionais de saúde em transplantes e doações de órgãos. O país todo soma 27 centrais estaduais de transplantes e 1157 equipes capacitadas em mais de 500 centros de transplantes. Pode-se afirmar que o SUS é um exemplo de eficiência, eficácia e de serviço à população brasileira.
Campanhas de incentivo à doação
Para propagar o incentivo à doação de órgãos, o Ministério da Saúde lançou mão de uma ação de mobilização. Dentre os principais assuntos abordados está a necessidade de maior diálogo e informação. Eis uma das vertentes mais importantes: criar a noção de que familiares devem autorizar a retirada de órgãos do corpo para transplante após morte encefálica de um ente (ainda que o próprio tenha declarado interesse em ser doador enquanto vivo).
Já é possível enxergar os efeitos das campanhas nos números relativos ao transplante e doação de órgãos, é o que indica o Núcleo de Organização de Procura de Órgãos do Distrito Federal (OPO/DF). Tanto os profissionais de saúde quanto os brasileiros pensam mais no assunto agora que ele é tema de campanhas ou aparece nas mídias.
É preciso criar consciência
Ainda que a população esteja criando mais consciência sobre a importância da doação para transplantes de órgãos, é preciso fazer mais. O número de pacientes nas filas para transplante continua muita grande.
Nesse sentido, os médicos e profissionais da área possuem papel essencial na luta para a redução dessa fila. A família de um potencial doador deve ser devidamente instruída. O incentivo do médico pode fazer toda a diferença para salvar vidas.
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