O volume do setor de serviços cresceu 1% no mês de novembro de 2017, em comparação com outubro do mesmo ano, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi um ótimo resultado, já que interrompeu uma queda que durava quatro meses consecutivos e também representou a maior alta para o mês de novembro desde o ano de 2013, em que a alta também foi de 1%.
Mesmo com esse resultado positivo do penúltimo mês do ano, o setor ainda acumula uma queda de 3,2% no ano e de 3,4% em 12 meses, que é a menos acentuada desde o mês de novembro de 2015, quando o índice indicava um recuo de 3,1%.
O resultado acumulado em 12 meses ficou estagnado de abril de 2016 a abril de 2017, em um patamar que sempre oscilou entre -4,8% e -5%. Agora, ele se deslocou e está ascendente, mesmo que ainda esteja negativo.
Recuperação lenta do setor
Pode-se dizer, ainda, que a recuperação do setor vem acontecendo de forma lenta, mas é possível afirmar que já há uma recuperação. Ela acontece gradualmente. E ainda falta um intervalo para que se alcance um patamar positivo do acumulado em 12 meses.
Ao dividir o segmento por atividades, na série com ajuste, apenas o segmento de “outros serviços” ficou estagnado, enquanto todos os outros registraram aumento de um mês para o outro.
O crescimento foi o seguinte: serviços prestados às famílias (0,9%); serviços de informação e comunicação (0,9%); agregado especial das atividades turísticas (0,9%); transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,6%) e, por fim, serviços profissionais, administrativos e complementares (0,2%).
De acordo com Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, os serviços relacionados à informação, comunicação e transporte apresentaram o melhor desempenho em novembro. Segundo ele, esses são os segmentos de peso mais expressivos no setor de serviços e, por isso, puxarão ainda mais a alta, maior até que os serviços prestados às famílias.
Na comparação com outubro, o maior crescimento dos serviços foi nos Estados do Acre (6,6%), Rondônia (5,8%) e Mato Grosso (5%). Por outro lado, a maior queda foi no Maranhão (-3,6%), Amapá (-3,3%) e Bahia (-2,9%).
Comparação com 2016
Ao comparar com novembro de 2016, o volume de serviços caiu 0,7%, sob a influência de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (6,5%) e serviços prestados às famílias (1,4%). Com essa comparação, os melhores resultados ficaram com Mato Grosso (56%), Paraná (7,3%) e Amazonas (3,2%), enquanto os piores ficaram com Amapá (-13,9%), Maranhão (-12,9%) e Pará (-10,6%).
Saldanha afirma que o setor de petróleo e gás é a principal aposta brasileira para alavancar o setor de serviços. Com as últimas rodadas de licitação de campos exploratórios, o setor deve se reaquecer. Ele destaca que essa retomada no setor de petróleo e gás será muito positiva, já que induz a contratação de várias atividades relacionadas à cadeia produtiva.
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