Segundo dados levantados pela Fundação Getúlio Vargas, o Indicador de Intenção da Indústria avançou 10,9 pontos no quarto trimestre de 2017 em relação ao trimestre anterior, atingindo 116,0 pontos, o maior nível desde o primeiro trimestre de 2014 (116,6).
“Com a alta no quarto trimestre, o Indicador de Intenção de Investimentos retoma a trajetória de alta que havia sido interrompida no trimestre anterior”, disse Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV/IBRE, em nota oficial divulgada à imprensa.
“Apesar do bom resultado, o número elevado de empresas prevendo estabilização dos investimentos nos próximos meses sinaliza que parte do setor continua em compasso de espera e que uma aceleração mais expressiva dos investimentos dependerá da redução da incerteza econômica e política”.
Este estudo da FGV, que visa medir a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais, ainda indica que foi o terceiro trimestre consecutivo em que o número de empresas com a intenção de investir nos próximos 12 meses superou a das que projetam investir menos.
Entre o terceiro e o quarto trimestres de 2017 notou-se um crescimento no aumento da parcela de empresas que planejam investir mais, de 21,1% para 26,6%, e diminuição da proporção das que preveem investir menos, de 16,0% para 10,6%.
As empresas industriais também são consultadas quanto ao grau de certeza em relação à execução do plano de investimentos nos 12 meses seguintes.
No quarto trimestre de 2017, a proporção de empresas certas quanto à execução do plano de investimentos (26,8%) superou a de empresas incertas (25,3%).
Vale ressaltar que no trimestre anterior estas proporções haviam sido, respectivamente, de 28,2% e 27,3%. Os dados divulgados confirmam a melhora em relação ao ano passado que já havia sido observada nos trimestres anteriores.
Mas a proporção ainda elevada de empresas incertas aponta a possibilidade de que o ambiente econômico e político, ainda instáveis, continuem atuando como fatores que podem limitar a expansão dos investimentos nesta fase de recuperação da economia.
A proporção de empresas prevendo investir mais nos 12 meses seguintes superou pelo terceiro trimestre consecutivo a das que projetam investir menos.
Por fim, quanto ao grau de certeza em relação à execução do plano de investimentos nos 12 meses seguintes, a proporção de empresas certas quanto à execução do plano de investimentos (26,8%) superou a de empresas incertas (25,3%) no quarto trimestre de 2017.
Ainda em 2017, do terceiro para o quarto trimestre, a instituição identificou um aumento da parcela de empresas que preveem realizar mais investimentos, partindo de 21,1% para 26,6%. Além disso, foi analisada uma redução da proporção das que preveem investir menos, caindo de 16,0% para 10,6%.
Nesse contexto, empresários do setor industrial devem estar atentos a aspectos que podem influenciar em suas produções. Os investimentos realizados com equipamentos e mão-de-obra, por exemplo, devem ser baseados em excelentes pesquisas de mercado.
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